quarta-feira, 30 de abril de 2014

-DICAS DE COMO COMUNICAR ACIDENTE PARA SEGURADORA.

Comunicar acidente a seguradora

Sofrer ou causar uma batida no trânsito não é nada agradável. Imprevistos assim causam uma série de transtornos a todos os envolvidos. Apesar dos acidentes serem tão frequentes nas grandes metrópoles, poucos realmente sabem como agir quando são vítimas ou causadores de um acidente, mesmo possuindo cobertura de uma seguradora.

Pieter Lekkerkerk, sócio diretor da corretora on-line EscolherSeguro, explica que a melhor maneira de resolver essa situação é manter a calma, pois uma discussão para saber quem é o verdadeiro culpado não solucionará o problema e até mesmo pode agravar o acontecimento. “ Se o condutor tem consciência de que causou o acidente, o melhor a fazer é pedir desculpas imediatamente e se mostre solicito com o terceiro”, complementa.

A fim de evitar mais contratempos, o executivo preparou cinco dicas para os condutores não terem complicação ao registrar o sinistro e obter resposta positiva da seguradora para o reparo do veículo:

Não minta e atente-se aos detalhes

Em primeiro lugar, durante a contratação do seguro é fundamental que o contratante forneça informações corretas. Segundo Pieter, será no momento da investigação do sinistro que a seguradora verificará a veracidade dos dados da apólice. “ Por exemplo, se for comprovado que o filho de 19 anos dirigia no momento do sinistro e ele não está coberto, a seguradora está no direito de recusar o pagamento do sinistro”, argumenta. Lekkerkerk também esclarece que é muito importante controlar o trabalho do corretor antes de assinar qualquer proposta, pois um dado preenchido incorretamente pode significar a negativa de um sinistro. “ Seguro é um produto que tem muito detalhe e nós sabemos por experiência que é fácil algum erro acabar na apólice”, complementa.

Anote todos os dados

Após uma eventual colisão, colete todas as informações do automóvel envolvido (placa, modelo, marca e cor do veículo) e troque contatos com o terceiro. Também é interessante registrar com fotos as circunstâncias do acidente. “ Assim, é melhor para identificar os carros envolvidos e a posição deles após a batida. A remoção rápida dos veículos para liberar o trânsito praticada pela CET pode dificultar a atribuição de responsabilidade mais tarde”, acrescenta.

Registre um B.O.

Caso haja feridos, chame a polícia para execução de Boletim de Ocorrência no local e realização de primeiros socorros da vítima. Se não houver pessoas machucadas é mais recomendado que os envolvidos se dirijam ao Distrito Policial mais próximo. “ É interessante que ambos façam o registro do B.O. juntos, pois dessa maneira são evitadas divergências entre as versões do ocorrido”, afirma o sócio da EscolherSeguro.

Mantenha sua CNH válida

As condições gerais das seguradoras estipulam que o veículo segurado tem que ser conduzido por uma pessoa devidamente habilitada, o que não é o caso de quem tem a carteira vencida ou apreendida. “ Isso não necessariamente é aplicado sem exceções, mas nesse caso prevenir é infinitamente melhor do que arriscar”, explica o executivo.

Prefira oficinas credenciadas pelas seguradoras

O mais indicado é realizar o conserto do veículo em estabelecimentos credenciados pela seguradora, já que a empresa se responsabiliza pelo fornecimento das autopeças. “ A chance de uma oficina parceira ficar sem material para finalizar o reparo será bem menor em relação a qualquer outro local. Com isso, o prazo do conserto certamente será cumprido”, garante. Além disso, algumas seguradoras oferecem desconto na franquia ou carro reserva gratuito a fim de estimular a utilização dos serviços das oficinas parceiras. “Isso pode se tornar uma boa vantagem para os segurados”, avalia Lekkerkerk. “ Se o seu carro ainda está na garantia, você também tem a opção de realizar o conserto pela concessionária, isso não dá desconto na franquia ou carro reserva, mas evita eventuais problemas com a garantia”, finaliza.

Fonte: Portal Nacional de Seguros

terça-feira, 29 de abril de 2014

-DICAS PARA REALIZAR "MAIO AMARELO" EM SEU MUNICÍPIO.

Movimento Maio Amarelo
Depois do Outubro Rosa e do Novembro Azul, chegou a vez de pintarmos o mês de maio de amarelo, a cor da advertência no trânsito. Objetivo do Maio Amarelo é chamar a atenção de toda a sociedade organizada, população, empresas, governos e entidades para um trânsito mais seguro, humano e defensivo.

O Maio Amarelo é um movimento internacional de conscientização para a redução de acidentes para que exerçamos todos os nossos papéis no trânsito de forma responsável e com o mais alto respeito à todas as formas de vida.

O mês de maio foi escolhido porque dia 11 de maio de 2011 a ONU decretou a Década de Ações para a Segurança no Trânsito, tornando-se um marco mundial para o balanço das ações educativas e preventivas que o mundo inteiro realiza. Também é no mês de maio a Semana Mundial de Segurança do Pedestre, também chamada de Semana Zenani Mandela, em referência à neta de Nelson Mandela, morta em um atropelamento aos 13 anos na África do Sul. O foco do movimento está nas mensagens de autocuidados e dicas de segurança para que cada um faça a sua parte para evitar acidentes.

Como pedestres, condutores, ciclistas e motociclistas temos a obrigação de proteger e tutelar nosso bem mais valioso: a vida, e o respeito à todas as formas de vida, incluindo os animais. Para chamar a atenção da sociedade em sua cidade para a gravidade do problema da acidentalidade no trânsito, que é mundial, compartilhamos aqui algumas dicas contendo ações que podem ser realizadas.

Maio é o mês em que todas as pessoas, entidades, organizações, empresas, poder público e municípios têm para demonstrar a sua responsabilidade social para com a segurança das pessoas no trânsito. Passado o mês de maio, trabalha-se permanentemente com ações de planejamento, estratégicas, táticas, operacionais, educativas e preventivas. Eis o slogan dos realizadores do Maio Amarelo na cidade de Indaial (SC): um mês para chamar a atenção e um ano inteiro de ação!

O Maio Amarelo é uma excelente oportunidade para a sua cidade reafirmar a sua preocupação, responsabilidade social e compromisso para um trânsito seguro por meio de ações que ganham visibilidade nacional e internacional.

O brasão do município, assim como a logo de cada órgão colegiado, departamentos, secretarias, poderá ser enviada para o site nacional do Maio Amarelo em www.maioamarelo.com como município apoiador.

Fotos dos servidores reunidos usando camisa amarela ou fitilhos amarelos podem ser enviadas para euapoio@maioamarelo.com, assim como a gravação do vídeo de 1 minuto em apoio ao movimento. Mesmo com o Maio Amarelo em andamento, pode-se compensar a falta de tempo para ações mais grandiosas com ações simples, mas eficientes para o município.

 SUGESTÃO DE AÇÕES


  • Primeiro passo: organize reuniões com cidadãos, representantes das empresas, organizações, instituições, poder público: UNAM FORÇAS!

  • Não se preocupem em achar um pai para a criança: o Maio Amarelo não tem dono, é de toda a sociedade organizada por uma causa humanitária, que é a defesa da vida no trânsito e quanto mais colabores envolvidos de toda a sociedade organizada, mais forte e mais longe vai a mensagem;

  • Colocar o símbolo do Maio Amarelo (fitilho amarelo) em todas as páginas oficiais da prefeitura;

  • Fazer fitilhos amarelos com microalfinetes para distribuir em blitz educativas para a população, palestras nas escolas, escolas, organizações, etc...;

  • Produzir panfletos educativos e preventivos com foco nos autocuidados;

  • Iluminar prédios públicos, edificações e monumentos de amarelo no Dia 11 de Maio e em todo o mês;

  • Pedir que os lojistas decorem suas lojas e vitrines de amarelo, já pegando “carona” no mês anterior à Copa;

  • Fazer o fitilho humano, todas as pessoas com camisas amarelas;

  • Pintar um fitilho no asfalto em cada lugar em que se registrar um acidente de trânsito;

  • Produzir camisetas do Maio Amarelo, adesivos, brindes com o fitilho amarelo;

  • Realizar passeio ciclístico e passeatas do Maio Amarelo;

  • Blitz educativas Maio Amarelo em pontos críticos da cidade em que se registram mais acidentes de trânsito;

  • Colocar faixas com mensagens de autocuidados no trânsito nas principais passarelas e ruas da cidade;

  • Divulgar releases e notícias na imprensa oficial da prefeitura e imprensa local;

  • Buscar parcerias com a mídia local em rádio, televisão e jornais.


Essas são apenas algumas sugestões de ações que estamos realizando em Blumenau, municípios vizinhos e para os 295 municípios de Santa Catarina, mas que podem ser trabalhadas e ampliadas de acordo com a realidade de cada um.

Na coordenação do Maio Amarelo em Santa Catarina, me coloco à disposição também de outros municípios brasileiros para auxiliar no que for preciso, inclusive por videoconferência. Contatos pelo email maioamareloemsantacatarina@gmail.com

Todos os materiais produzidos, fotos, logos de apoiadores do Maio Amarelo, gravação do vídeo de 1 minuto e os registros de tudo o que você está realizando em sua cidade podem ser enviados para euapoio@maioamarelo.com. No site www.maioamarelo.com você pode conhecer quem são os apoiadores do Maio Amarelo em todo o Brasil e os registros de tudo que eles estão fazendo.

Juntos, podemos salvar milhões de vidas!

E aí, vamos começar a pintar o mês de maio de amarelo em sua cidade? 

segunda-feira, 28 de abril de 2014

FOI UMA BATIDINHA DE NADA? LEVE O CARRO À OFICINA MESMO ASSIM.

Foi uma batidinha de nada?Bateu o carro, mas o para-choque voltou à sua posição original? Às vezes, depois de bater o carro, o motorista sai do veículo para ver o tamanho do estrago e fica feliz por não notar nenhum dano aparente.

Mas será mesmo que o carro não sofreu nenhum dano?

Caso a colisão não tenha sido muito forte, pode ser que o para-choque absorva parte da energia do impacto e volte à sua posição inicial. Esse efeito é chamado de deformação elástica: a peça plástica amassa, mas depois volta ao design original. Ok, deve estar tudo bem com o para-choque. Mas e as peças que estão atrás deles? Como saber se a batida não atingiu outros componentes? Na rua, após a colisão, não conseguimos fazer essa análise, porque o para-choque está encobertando possíveis danos nos componentes internos.

Ou seja, mesmo naquela batidinha que parece não ter feito nada, o proprietário do veículo deve, sim, levá-lo à uma oficina - para que se retire o para-choque e seja feita uma análise mais aprofundada.

A grande preocupação é que existem componentes que são desenvolvidos  justamente para absorver parte da energia do impacto em colisões, protegendo outros componentes mais importantes. Um exemplo é a travessa com crash-box, uma peça desenvolvida para ser mesmo danificada em um impacto, protegendo assim a longarina do veículo e peças mecânicas como o radiador, que possuem custo mais elevado que a própria travessa.

Se o crash-box for danificado naquela batidinha, ele não vai mais proteger essas peças numa próxima batida. Pode ser até que o acionamento das bolsas infláveis do airbag seja alterado, colocando em risco a segurança dos passageiros.

Ah, e anote os dados da pessoa que bateu no seu carro em qualquer hipótese. Você não sabe ainda qual será o diagnóstico (e o custo) na oficina.

Fonte: CESVI 

quinta-feira, 24 de abril de 2014

-IMPUNIDADE FAZ PONTUAÇÃO NA CARTEIRA DE MOTORISTA SER INÚTIL.

Impunidade faz aumentar o número de infratoresSem fiscalização eficiente, condutores preferem dirigir ilegalmente a cumprir legislação

Gilson é um piloto de 63 anos que há mais de dois dirige com pontuação na carteira de motorista acima do permitido por lei. Mesmo já tendo sido parado em blitze, ele nunca foi questionado ou repreendido. E é por causa de situações como essa que milhares de motoristas optam por dirigir mesmo desrespeitando a lei em vez de pagar as taxas e participar do curso de reciclagem para recuperar a carteira. Para tentar reverter a sensação de impunidade entre os condutores, o Departamento de Trânsito de Minas Gerais (Detran-MG) resolveu investir nas ações contra os infratores.

Conforme a delegada Inês Borges Junqueira, o número de processos administrativos por causa de pontos na Carteira Nacional de Habilitação (CNH) ou infrações gravíssimas cresceu quase quatro vezes na comparação do primeiro trimestre de 2013 com o mesmo período deste ano. Em 2014, foram 18.759 ações abertas, contra 4.875 no ano anterior – em todo 2013, foram instaurados 21.927 processos. “Nós estamos correndo atrás do prejuízo para que as famílias possam sair de casa com seus carros com tranquilidade e segurança”, reconhece a delegada.

Uma das maneiras de agilizar o julgamento é a realização de mutirões. Dados da Polícia Civil indicam que, entre 2011 e 2013, três já foram realizados. No primeiro ano, foram 700 intimações e 267 carteiras entregues. Na segunda edição, foram mil chamados e 301 CNHs recolhidas. No ano passado, foram 1.500 e 546, respectivamente.

A Polícia Civil não informou o número de motoristas que hoje dirigem na capital e no Estado com pontos acima do permitido, nem quantos foram flagrados em blitze ou envolvidos em acidentes. Mas, segundo a corporação, 98% dos processos abertos têm algum tipo de desfecho em cinco anos, seja de cassação da carteira ou com decisão de recurso favorável ao condutor.

Trâmite

Um dos empecilhos para quem precisa regularizar a carteira é o processo. É preciso passar por um curso de reciclagem de 30 horas, pagar por ele (em média R$ 350 nas autoescolas mais R$ 70 de taxas do Detran) e se submeter a uma prova.

Por outro lado, o motorista só é penalizado caso seja flagrado em blitz – e seus pontos forem checados – ou se envolva em algum acidente (veja quadro ao lado). “O sistema é falho e ineficiente. Já parei em blitz, e nem checaram meus pontos. É uma tremenda babaquice esse Código de Trânsito Brasileiro. Não é uma coisa objetiva, que vai colaborar para o bem da coletividade. Apenas penaliza, muitas vezes, os bons motoristas”, pontua o piloto Gilson.

Assim como ele, um dono de restaurante da capital de 49 anos já ultrapassou os 20 pontos permitidos na CNH e não pretende procurar o Detran para se regularizar. “Há sete meses descobri que estou irregular, com 87 pontos, naquela época. O negócio é que não tenho tempo para essas coisas, e ninguém fiscaliza mesmo. Nunca fui notificado”.

O Detran-MG informou que prioriza casos com pontos próximos de expirar e aqueles condutores com pontuação mais alta.

Campeões

As ações por excesso de pontos puxam os números deste ano para cima. Foram 18.357 no primeiro trimestre de 2014 contra 3.832 de 2013. Os processos por infrações gravíssimas caíram de 1.043 para 402. Ao todo, em 2014, foram 18.759 processos.

O Detran divulgou o ranking das multas de 2014. Excesso de velocidade está no topo, com 112 mil infrações na capital. Em MG, são 202 mil. O celular vem depois, com 22 mil e 49 mil multas, respectivamente.

Infrações gravíssimas

São aquelas que cometidas apenas uma vez já fazem suspender a CNH, como dirigir embriagado, com carteira cassada, fazer racha e passar o carro para inabilitados. Motociclistas sem capacete também se enquadram nessas infrações.

E-mail

O Detran alerta para um trote no e-mail sobre processos abertos pelo órgão. Só na última semana, cerca de 200 condutores procuraram o Detran, que informou que apenas notifica os condutores por correio tradicional.

quarta-feira, 23 de abril de 2014

-MISTURA MAIOR DE ETANOL NA GASOLINA PODE AFETAR O MOTOR DO VEÍCULO.

Mistura de etanol na gasolina
Motor deverá perder potência. Atualmente, derivado de petróleo tem 25% de etanol. E deverá receber 27,5%

O aumento da mistura de etanol na gasolina passa por avaliação pelo governo e, se for aprovada, afetará principalmente os motores movidos a gasolina.

Atualmente o litro da gasolina possui 25% de etanol anidro, mas o governo avalia proposta de ampliar a mistura para 27,5%.

A nova mistura é proposta pela União da Indústria de Cana-de-Açúcar (Unica), que representa usinas da região centro-sul do país.

Caso a nova mistura seja aprovada, os carros 100% movidos a gasolina serão afetados. “A potência do motor será reduzida”, afirma o engenheiro mecânico José Fraga.

Segundo ele, o etanol tem menor poder calorífico e, assim, o motor movido a gasolina rodará com menos potência.

Além da menor potência, componentes do veículo também podem ser afetados pela maior presença de etanol.

“Mas não é possível saber como e em quanto tempo essa mistura prejudicará o motor”, emenda. “Para saber isso, será preciso fazer avaliação após o veículo rodar com a nova mistura.”

Flex
A proposta de 27,5% de etanol poupará os carros flex, conforme o mecânico Afonso Paula, porque esses estão aptos a rodar com maior presença do derivado de cana.

Ribeirão Preto possui uma frota estimada atualmente em 471,4 mil veículos, segundo o Departamento Nacional de Trânsito (Denatran).

O levantamento não especifica o número de veículos flex, a gasolina e a etanol. Mas o número de modelos 100% movidos ao derivado de petróleo é grande em Ribeirão porque integra modelos fabricados de 2.002 para cá. E os carros importados também são a gasolina.

Em nota publicada pelo jornal O Estado de S. Paulo na sexta-feira (11/04), o presidente da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), Luiz Moan, se declarou contrário ao aumento da mistura de etanol na gasolina para 27,5%, por motivos técnicos e ambientais.

Em nota, a Unica considera a posição da Anfavea “equivocada e precoce, já que o governo ainda está analisando estudos que formarão a base da decisão final sobre a mistura.”

Segundo a Unica, peças e componentes que entram em contato com o combustível devem suportar o aumento na mistura, já que há vários anos se pratica no Brasil o limite final de 26%.

Para a Unica, combustível pode baixar de preço

Para a Unica, a maior mistura de etanol na gasolina permitirá reduzir o preço desse combustível nos postos. 

“Qualquer aumento na mistura de etanol na gasolina significa a substituição de um componente, a gasolina pura que na refinaria custa R$ 2,40 o litro, por outro, o etanol anidro vendido pelo produtor por cerca de R$ 1,50”, explica a presidente da Unica, Elizabeth Farina, em nota. 

“Essa diferença permite, potencialmente, algum recuo no preço final da gasolina na bomba,” emenda. 

segunda-feira, 21 de abril de 2014

-SAIBA A CALIBRAGEM DO PNEU DE SEU CARRO E OUTRAS DICAS DE SEGURANÇA.

Calibragem de pneusManutenção correta de veículos pode evitar acidentes nas estradas e ainda ajuda a economizar

Nesses períodos de feriados, o número de acidentes de trânsito aumenta e exige que o motorista redobre a atenção durante a pilotagem. No entanto, antes da viagem, uma revisão nas condições do veículo é fundamental, pois até a calibragem de pneus, feita de maneira correta, pode representar tranquilidade e economia na estrada.

Análises mais específicas dos veículos precisam ser feitas em oficinas especializadas. No entanto, algumas questões mais simples, mas que são de extrema importância quando se trata da segurança nas estradas. “Mesmo se o motorista faz a manutenção correta, com as revisões todas, as trocas de fluídos, filtros e pastilhas, a atenção ao alinhamento e especialmente à calibragem é mais pontual e pode garantir a segurança na pilotagem”, alerta o diretor de e-commerce da Caçula de Pneus, Renato Roschel Ribeiro.

A simples calibragem de pneus pode garantir a estabilidade do veículo, a aderência do pneu ao solo e representar economia de combustível e ainda da vida útil do próprio pneu. “O motorista tem que colocar a pressão ideal para o veículo com ou sem carga e ainda ter atenção para a medida correta para pneus dianteiros e traseiros, o que pode variar conforme o modelo do veículo. Para melhorar a segurança de nosso trânsito e facilitar essa manutenção, temos um canal em nosso site para quem deseja saber a calibragem ideal para o seu carro”, comentou Ribeiro, sobre o Formulário de Informação de Calibragem da Caçula de Pneus.

Além da dica básica de calibragem e de orientar sobre a necessidade de avaliar a condição dos pneus e estepes, o diretor executivo da Caçula de Pneus recomenda uma análise mais minuciosa para os motoristas que têm dúvidas sobre a situação de itens básicos de seus veículos. “É muito importante verificar antecipadamente as condições básicas no sistema de freios, suspensão, injeção, alinhamento, níveis dos fluidos e até condições da bateria e lâmpadas”, exemplificou, citando alguns dos serviços disponíveis na Caçula de Pneus e lembrando que os carros são mais exigidos quando utilizados em alta velocidade, com maior carga e quando utilizados por longos períodos, o que é comum em razão das viagens e também do trânsito nas rodovias.

Fonte: Portal Nacional de Seguros

terça-feira, 15 de abril de 2014

-PLENÁRIO PODE VOTAR PROJETO QUE AUMENTA PENA PARA RACHAS.

Pena para rachas pode aumentar
Antes de analisar a proposta, deputados precisam votar a MP 637, que abre crédito de R$ 1,97 bilhão para nove ministérios. A maior parte desses recursos é para socorrer regiões atingidas por desastres e estiagens

O Plenário da Câmara dos Deputados pode votar nesta semana proposta que aumenta a pena para o crime de racha em vias públicas – Projeto de Lei 2592/07, do deputado Beto Albuquerque (PSB-RS). Os deputados vão analisar as mudanças feitas pelo Senado.

A proposta já foi aprovada pela Câmara em abril do ano passado, com aumento da pena máxima dos dois anos de prisão atuais para três anos. Se o crime resultar em morte, a pena máxima chega a dez anos.

Os senadores, no entanto, excluíram os principais pontos do texto da Câmara, como a pena de reclusão para o crime de racha se disso resultar morte ou lesão corporal grave e a previsão de exames toxicológicos para detectar o motorista embriagado ou que tenha feito uso de outras drogas.

A Câmara precisa decidir se fica com o texto inicialmente aprovado pelos deputados ou se aceita as mudanças do Senado. O parecer da relatora, deputada Sandra Rosado (PSB-RN), é pela rejeição das alterações feitas pelos senadores.

Segundo o líder do DEM, deputado Mendonça Filho (PE), está na hora de a Câmara colaborar com o fim dos rachas. "É importante que a Câmara aprove a matéria para coibir esse tipo de prática e criminalizar quem pratica esse tipo de atividade dentro dos centros urbanos", afirmou.

Com informações da Agência Câmara

segunda-feira, 14 de abril de 2014

-PROJETO OBRIGA QUE ESTEPE SEJA IGUAL AOS DEMAIS PNEUS DO VEÍCULO.

Estepe igual aos demais pneusA proposta é de autoria do deputado Major Fábio (Pros-PB), e atinge carros novos e usados

Tramita na Câmara proposta que obriga os fabricantes e os distribuidores de veículos a entregar, juntamente com o automóvel comercializado, pneu sobressalente idêntico ao modelo dos demais pneus componentes do produto, em quantidade equivalente à constante da especificação original do veículo.

A medida consta o Projeto de Lei 6553/13, do deputado Major Fábio (Pros-PB). A proposta especifica que essa obrigação se aplica a qualquer veículo de qualquer marca e modelo, bem como a veículo usado comercializado em estabelecimento de intermediação de qualquer natureza.

Quem infringir essa determinação ficará sujeito às penalidades previstas no Código de Defesa do Consumidor (Lei 8.078/90), sem prejuízo da responsabilidade civil e criminal.

Segundo o deputado Major Fábio, são comuns as queixas de que os estepes de carros novos apresentam qualidade inferior aos que compõem o veículo. Para ele, isso pode colocar em risco a segurança do condutor, pois pneus diferentes comprometem a estabilidade do veículo.

“É preciso que a lei venha a impor severas sanções, para coibir e punir os infratores da boa-fé e dos direitos do consumidor”, disse o deputado.

Tramitação
O projeto será analisado, em caráter conclusivo, pelas comissões de Defesa do Consumidor; de Viação e Transportes; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.

Com informações da Agência Câmara

sexta-feira, 11 de abril de 2014

-O QUE FAZER QUANDO UM VEÍCULO DE SOCORRO SE APROXIMA?

Veículo de socorro se aproximaSegundo o Código de Trânsito Brasileiro (CTB), há uma prioridade de passagem para veículos de emergência. Entre estes, estão veículos de socorro de incêndio e salvamento, polícia, fiscalização, operação de trânsito e as ambulâncias.

Frequentemente ocorrem situações em que é necessário dar passagem prioritária a estes veículos. Muitas pessoas ficam em dúvida sobre como proceder e que atitude tomar nestas condições. O CTB, em seu artigo 29, afirma que “todos os condutores deverão deixar livre a passagem pela faixa da esquerda, indo para a direita da via e parando, se necessário”. Os pedestres devem aguardar no “passeio”, atravessando apenas quando o veículo já tiver passado.

O coordenador de Policiamento de Trânsito, tenente Vilson Rodrigues da Silva Júnior, afirma a necessidade desta postura exigida pelo CTB. “É importante que haja a compreensão por parte dos cidadãos em uma situação de emergência. Desocupar a pista da esquerda pode, em muitas ocasiões, ser fundamental para que uma vida seja salva”, explicou.

De acordo com o artigo 189 do CTB, não liberar passagem é uma infração gravíssima, com multa de R$191,54 e um acréscimo de sete pontos na Carteira Nacional de Habilitação (CNH). Em casos do motorista não respeitar a passagem, a placa do veículo é anotada para que seja notificada posteriormente.  

Veículos de Socorro

Ainda de acordo com o artigo 29 do CTB, “os veículos destinados a socorro de incêndio e salvamento, os de polícia, os de fiscalização e operação de trânsito e as ambulâncias, além de prioridade de trânsito, gozam de livre circulação, estacionamento e parada, quando em serviço de urgência e devidamente identificados por dispositivos regulamentares de alarme sonoro e iluminação vermelha intermitente”.

Desta forma, também é obrigação dos órgãos e integrantes do socorro desempenhar conduta adequada, e não apenas os motoristas. O uso de alarme sonoro e de iluminação vermelha intermitente só deve ocorrer em serviço de urgência. A ultrapassagem e deslocamento de veículos de socorro devem acontecer, segundo o CTB, “com velocidade reduzida e com os devidos cuidados de segurança”.  

quinta-feira, 10 de abril de 2014

-CÂMARA REJEITA USO OBRIGATÓRIO DE SIMULADORES EM AUTOESCOLAS.

Uso de simuladores em autoescolasComo tramita em caráter conclusivo, a proposta deve ser arquivada, a não ser que haja requerimento para que o Plenário vote a proposta

A Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania rejeitou a obrigatoriedade de aulas em simulador de direção para quem deseja tirar a carteira de motorista. A proposta consta do Projeto de Lei 4449/12, do deputado Mauro Lopes (PMDB-MG), que estabelece simulações antes do início das aulas de direção em via pública, e obrigaria as autoescolas a adquirir as máquinas.

Como tramita em caráter conclusivo, a proposta deve ser arquivada, a não ser que haja requerimento para que o Plenário reveja a decisão.

A comissão acatou voto apresentado pelo deputado Marcos Rogério (PDT-RO) contra a proposta, defendendo que ele é inconstitucional por causar prejuízo à livre iniciativa. Em sua opinião, é um direito assegurado às empresas a atuação sem discriminação em todos os setores econômicos, mas a maioria das milhares de autoescolas são pequenos empreendimentos que não têm condição de adquirir os simuladores, que custam em torno de R$ 20 mil. O deputado Chico Alencar (Psol-RJ) foi escolhido relator.

O deputado Marcelo Almeida (PMDB-PR), que mais uma vez solicitou a inclusão do texto em pauta, criticou o uso de simuladores, por acreditar que eles são caros e devem retirar do mercado muitas autoescolas, encarecendo o processo de habilitação para a maior parte da população. Dessa vez, 35 deputados apoiaram a inclusão, e a proposta voltou a ser debatida.

Ele ressaltou que o estudo que embasou a obrigatoriedade dos simuladores não se aprofundou o suficiente no assunto, e quis estabelecer no Brasil uma prática que não foi adotada exceto como formação complementar por outros países. “Esse estudo é decepcionante, uma colcha de retalho, e não uma reflexão que deveria embasar os deputados a aprovarem essa medida”, disse.

Custo
O voto não foi unânime, e o deputado Beto Albuquerque (PSB-RS) defendeu o uso dos simuladores. De acordo com ele, o custo da carteira de habilitação no Rio Grande do Sul diminuiu em R$ 100 depois da inclusão dos simuladores nas aulas. “Estou falando da experiência do meu estado, onde não houve fechamento de escolas, nem demissão de instrutores”, disse.

O relator original da proposta, deputado Vicente Cândido (PT-SP), lembrou que havia um acordo para aguardar uma audiência pública sobre a proposta, e todos os líderes concordaram com esse encaminhamento. No entanto, essa audiência já foi remarcada quatro vezes, e Marcelo Almeida temia que essa fosse uma manobra para impedir que a proposta seja rejeitada.

Atualmente uma resolução do Contran já estabelece o uso de simuladores, e as autoescolas já estão se adaptando, mas o deputado Marcelo Almeida também é autor de uma proposta (PDC 1263/13) que susta os efeitos da resolução, reestabelecendo o método tradicional de aulas ao volante. “Não faço lobby para autoescolas, mas considero a medida equivocada”, disse.

Com informações da Agência Câmara

quarta-feira, 9 de abril de 2014

-LONDRES TESTA TECNOLOGIA INOVADORA NA TRTAVESSIA DE PEDESTRES.


Travessia de pedestresUm amontoado de pedestres aguarda o semáforo fechar para, enfim, atravessar a rua. Alguns, mais apressados, inclusive arriscam a própria vida entre um carro e outro. Muitas vezes, inclusive, a quantidade de gente aguardando no semáforo é superior a de veículos trafegando. A cena é comum nos centros urbanos cujas vias foram projetadas para priorizar os carros e não os pedestres.

Em resposta a esta realidade, Londres está desenvolvendo uma tecnologia que traz mais segurança para quem está a pé. É o Pedestrian Scoot, um sensor que calcula o número de gente esperando para atravessar e, de acordo com a quantidade detectada, o equipamento prolonga o tempo para que mais pessoas atravessem. Ou seja, ele oferece mais eficiência e otimização nas viagens a pé.

A iniciativa faz parte dos esforços de Londres para reduzir em 40% o número de pedestres mortos ou feridos até 2020. Os locais escolhidos para a fase de testes foram as faixas de pedestres próximas às estações Balham e Tooting Bec do metrô. Atualmente, 550 travessias da capital inglesa contam com um cronômetro que indica o tempo restante para a travessia – tecnologia também presente em cidades brasileiras.

O prefeito de Londres, Boris Johnson, afirmou ao Cities Today: “Estou orgulhoso por Londres ser a primeira cidade no mundo a experimentar este equipamento de ponta, que beneficiará os pedestres pela cidade. Uma inovação como esta é chave para que Londres se mantenha eficiente no caminho de vias mais seguras para todos”.

Fonte: The City Fix Brasil

segunda-feira, 7 de abril de 2014

-PARA ESPECIALISTAS, É PRECISO ELIMINAR CARROS.

Congestionamentos de carros nas cidadesA necessidade de investimento no transporte público e, consequentemente, de oferecer menos espaço para os veículos circularem é a principal alternativa para melhorar o trânsito caótico observado atualmente nas regiões metropolitanas, como é o caso do Grande ABC. Isso é o que defendem especialistas ouvidos pelo Diário durante seminário sobre os desafios do transporte sustentável, realizado no Rio de Janeiro pela Scania.

O cenário do Grande ABC é preocupante. Enquanto a região ganhou 0,9% mais vias entre 2008 e 2012, houve alta de 38,1% na quantidade de veículos. Entre as sete cidades, há média de 0,8 veículos por habitante, com destaque para São Caetano, onde existem mais de um automóvel por pessoa. “O índice de motorização cresce a níveis insustentáveis por falha na gestão da mobilidade por parte do poder público”, considera o ex-secretário de Política Nacional de Transportes do Ministério dos Transportes, Marcelo Perrupato.

De acordo com o diretor geral da Scania Colômbia, Enrique Enrich, cabe aos municípios regular o transporte público e priorizá-lo em detrimento dos veículos particulares. “Isso se faz com a criação de corredores exclusivos, construção de ciclovias, calçadas, ou seja, diminuindo o espaço do carro”, explica. Outra opção já utilizada na Capital é o rodízio de veículos. “Temos ainda a questão do pedágio urbano, que apesar de polêmica, pode ser alternativa para conseguir investimentos para o transporte publico”, diz.

Na região, Santo André e Mauá já contam com corredores para ônibus desde o fim de 2013. A implantação de faixas exclusivas para o transporte público já aumentou em aproximadamente 14,3% o número de pessoas que utilizam coletivos em dois pontos de Santo André. “Quando a pessoa tem incentivo, começa a se mover por transporte público”, comenta Enrich.

Para Perrupato, a melhor forma de melhorar a situação é via Consórcio Intermunicipal. “O ideal é fazer regras para todos porque não adianta criar só em uma cidade”, esclarece. A principal ação regional neste sentido é a criação de pacote com 157 intervenções previstas a custo de R$ 7,8 bilhões, entre elas o corredor de ônibus Leste/Oeste, que será construído em São Bernardo com verba de R$ 247 milhões do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento).

Planejamento

Uma das ideias de melhoria para o cenário atual é regular e fiscalizar o uso do solo às margens das rodovias, como é o caso da Anchieta e Imigrantes, que passam pelo Grande ABC, na visão de Perrupato. “No ritmo que o Brasil está crescendo, teremos de duplicar as estradas em cerca de dez anos, mas cadê espaço para isso?”, questiona. Segundo ele, o adensamento populacional em áreas sem infraestrutura piora o trânsito, à medida que as pessoas passam a usar o carro para se deslocar. “Você tem de ter bons administradores públicos, disciplinados e com visão de futuro”, diz.

Bom serviço incentiva a inclusão social
A oferta de um transporte público de qualidade para as pessoas garante desenvolvimento para o município e Estado, além de ser instrumento de inclusão social, observa o diretor geral da Scania Colômbia, Enrique Enrich.
Segundo ele, Bogotá, a capital colombiana, é exemplo de cidade que implementou há 13 anos sistema de transporte público vantajoso, denominado Transmilenio. Entre os benefícios destacados estão pontualidade, rapidez e rentabilidade. Já o desafio é absorver a demanda de passageiros, que vem aumentando.

Em contrapartida, Enrich explica que no Brasil o número de passageiros para o transporte público vem caindo desde a década de 1990. “O preço da passagem aumenta mais do que a inflação e isso expulsa passageiros. Em resposta, o custo sobe e é preciso reajustar a tarifa”, destaca.

Para o especialista, o investimento em tecnologia e qualidade nos serviços, além de mudança na forma de calcular o preço tarifário trouxeram a eficiência colombiana. “Estamos iniciando a terceira fase de implantação, que cria um sistema integrado de transporte com objetivo de introduzir produtos com tecnologia limpa”, salienta.

Desde março, está sendo testado ônibus movido a gás natural, o que garante menor emissão de poluentes com eficiência mecânica.

Evento discute necessidade de alternativas sustentáveis
A primeira edição no Brasil do evento Scania Transport Conference reuniu grupo de especialistas das áreas de mobilidade, tecnologia, logística e sustentabilidade para debater temas relacionados à cadeia do transporte. A equipe do Diário viajou ao Rio a convite da Scania. “A ideia é criar discussão de como chegar a uma sociedade mais sustentável”, esclarece o presidente da Sempresa na América Latina, Per Olov Svedlund.

Segundo o executivo, a estimativa é de que a frota de veículos comerciais tenha alta de 60% até 2030, o que consequentemente acarretará no aumento da emissão de poluentes. “Sabemos que apenas com a educação do motorista conseguimos reduzir a emissão de dióxido de carbono em até 10%. Agora temos que discutir a melhor forma”, destaca.

Para o coordenador do curso de especialização em Engenharia Automotiva da Escola Politécnica da USP (Universidade de São Paulo), Marcelo Massarani, uma das saídas é avançar na parceria entre universidade e empresas. “Certamente, podemos encontrar uma solução local”, diz.

Fonte: Diário do Grande ABC

quinta-feira, 3 de abril de 2014

-CONHEÇA VANTAGENS DE TER CARRO BLINDADO E PROTEÇÃO EXTRA NO TRÂNSITTO.

Carro blindado mais proteçãoPernambuco sobe no ranking e tem a terceira maior frota de veículos blindados do Brasil

"Um investimento para a minha família e a minha segurança", esse é o relato do executivo Ronald Riedel sobre o porquê de ter blindado, há dois anos, os carros da família, uma Mitsubishi TR-4 e um Chevrolet Vectra. Muitos fazem como Ronald para não ser mais um nas estatísticas de violência das grandes cidades. De acordo com dados da Associação Brasileira de Blindagem (Abrablin) calcula-se que, no ano passado, cerca de 10 mil veículos foram blindados no país, quase 15% a mais em relação a 2012.

Entre os estados brasileiros que mais fazem o serviço, a Abrablin só confirma o que dizem as pesquisas sobre a violência nacional. Pernambuco é a terceira maior frota de veículos blindados do país com 4% das demandas – só perde para São Paulo (70%) e Rio de Janeiro (12%) – seguido por Amazonas (3%) e Pará (2%) completando o top 5 das blindagens no Brasil.

Bem-estar
A psicóloga do Detran-PE Juliana Guimarães explica que este é o principal motivo das pessoas buscarem a blindagem como proteção. "A violência crescente e a resposta menor de segurança faz com que o motorista proteja principalmente o seu estado emocional que vive em estado de alerta constante", enfatiza. Riedel, por exemplo, já relaxou numa abordagem por conta do carro protegido. "Estava parado no trânsito e dois homens bateram no vidro. Eu olhei, relaxei e não precisei baixar o vidro", finaliza o condutor.

Mercado

No Brasil, existem quatro níveis permitidos para uso público: I, II, II-A e III-A. A nível III é restrita para uso militar. Os preços partem de R$ 24 mil e chegam aos 48mil. Na Afonte Blindados tem cerca de 12 blindagens mensais. "Hoje os recifenses procuram mais a nível I. É mais barato, além de ser menos pesado (de 80 a 100 kg) se comparada a nível III-A, que chega aos 200 kg", conta o diretor comercial Bruno da Fonte. Com oito anos no ramo, a Bom Jesus Blindagens blinda mais SUVs. "Os carros maiores chamam mais atenção e assim, são os mais encomendados", fala o gerente comercial Carlos Ramos. O tempo do serviço é de 15 a 45 dias.

Saiba mais…

Níveis de blindagem permitidas para uso público

Tipo I – proteção contra revólver 38, ponto 380 e 22
Tipo II e II-A – proteção contra (além dos revólveres nível 1) Pistola 9 mm e Magnum 357
Tipo III-A – proteção contra (além dos níveis anteriores) Ponto 40 e Magnum 44

Passo-a-passo da blindagem veicular:
1 – O interessado em blindar o veículo procura uma empresa blindadora (autorizada pelo Exército) que se encarregará de solicitar autorização ao Exército (EB).

2 – Depois de pegar a autorização, antes da blindagem, o proprietário deve levar o veículo para o Detran para uma vistoria prévia e obtenção de autorização para modificar o veículo. O condutor deve estar munido de RG/CPF ou CNH (cópia e original), do Certificado de Registro do Veículo (CRV, popularmente conhecido como recibo ou DUT) e da autorização do Exército Brasileiro.

3 – Efetuar a blindagem e providenciar inspeção veicular para obtenção do Certificado de Segurança Veicular (CSV). O CSV é expedido por instituição técnica de engenharia credenciada pelo Inmetro e homologada junto ao Departamento Nacional de Trânsito (Denatran). Fica a cargo da empresa blindadora obter junto ao Exército a declaração de conclusão do serviço de blindagem.

4 – Efetuar a alteração documental no Detran, necessária sempre que ocorre modificação das características veiculares. Para isso, é necessária nova vistoria junto ao Detran-PE (com o veículo já blindado) e a apresentação de toda documentação referente à blindagem, além de trazer original e cópia do CRV, RG/CPF ou CNH.

5 – Os procedimentos são concluídos com a expressão "veículo blindado" no campo de observação do Certificado de Registro de Veículo (CRV) e do Certificado de Registro e Licenciamento de Veículo (CRLV).

Fonte: Vrum

quarta-feira, 2 de abril de 2014

-PROJETO CRIA MAIS UM MOTIVO PARA CASSAÇÃO DA CNH.

Cassação da CNH
O motorista que já tiver participado de três cursos de reciclagem e cometer uma infração gravíssima de trânsito poderá ter sua carteira nacional de habilitação (CNH) cassada. É o que prevê o Projeto de Lei 5871/13, da deputada Rosane Ferreira (PV-PR).

A proposta acrescenta mais uma hipótese de cassação da carteira ao Código de Trânsito Brasileiro (Lei 9.503/97). Hoje, o documento é cassado: quando o condutor cuja carteira está suspensa dirige algum veículo; quando há reincidência, no prazo de 12 meses, de alguma infração específica, como disputa de racha; e quando o condutor é condenado judicialmente por delito de trânsito.

Prazo
O PL 5871/13 também amplia de dois para cinco anos o prazo após o qual o motorista cuja carteira esteja cassada pode requerer novamente o documento. Esse prazo valerá, de acordo com o texto, para todas as hipóteses de cassação da CNH.

Rosane acredita que o endurecimento das penas para os motoristas que cometerem infrações deve evitar novos acidentes. “Parece que a sensação de impunidade é um importante aliado dos infratores contumazes, responsáveis por boa parte das alarmantes estatísticas de acidentes automobilísticos”, argumentou.

Tramitação
A proposta, que tramita de forma conclusiva, será analisada pelas comissões de Viação e Transportes; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.

Com informações da Agência Câmara