quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013

-NOVO RADAR BRASILEIRO É CAPAZ DE DETECTAR USO DO CINTO DE SEGURANÇA.

Está em desenvolvimento na Universidade do Vale do Itajaí (UNIVALI), em Florianópolis, um novo radar que pode preocupar muitos motoristas e deixar a fiscalização no trânsito muito mais eficiente.

O programa, que está sendo desenvolvido pelo professor mestrado em computação aplicada, Eros Comunello e o estudante de graduação Vito Francisco Chiarello, é capaz de descobrir quando o motorista de um veículo não está utilizando o cinto de segurança. O projeto funciona através da captação de imagem, e atualmente o programa tem um nível de acerto de 85%.

O software se encontra em desenvolvimento, e o professor e aluno ainda estão trabalhando para garantir um nível de acerto de 100%. O líder do projeto, Eros Comunello, pretende começar a conseguir apoio no meio do ano, entrando em contato com empresas. O principal argumento será o baixo custo de implementação e as vantagens de se detectar os motoristas imprudentes com facilidade.

Clique aqui para saber como o projeto funciona.

O programa foi testado entre 2011 e 2012 em duas cidades de Santa Catarina: Florianópolis e Blumenau. Os resultados foram positivos, e o software detectou que 90% dos motoristas da capital catarinense usam cintos de segurança, mas ainda 10% não o utilizam – o que é um número elevado.

“Tem muita coisa para ser desenvolvida ainda” – afirma o líder do projeto, Eros Comunello.

O projeto ainda conta com diversos limites, como detectar o cinto de segurança em pessoas usando roupas pretas, a localização do para-brisas em carros escuros e a visão noturna. Depois o software precisa ser testado inúmeras vezes e validado pelos órgãos responsáveis pela rodovia. Mas Eros e Vito estão trabalhando arduamente nessas coisas.

A ideia

A ideia do projeto começou com a pesquisa de mestrado de Cristiano Roberto Franco, que terminou o trabalho em 2012. O anseio pessoal também colaborou para a continuação do projeto, já que ambos os desenvolvedores perderam amigos por causa do não uso do cinto de segurança.

Tomara que este projeto encontre um futuro promissor, por ser uma tecnologia nacional e principalmente por ser uma tecnologia que pode salvar vidas.

Fonte: Boa informação

terça-feira, 26 de fevereiro de 2013

-5 ERROS MAIS COMUNS QUE AS MÃES COMETEM NO TRÂNSITO.


Uma pesquisa americana revelou que as mães cometem muitos erros enquanto dirigem. Saiba quais os principais problemas e como evitá-los

A cena é clássica. A mãe pega o filho no berçário ou na escola, põe a criança no carro e tenta voltar para casa no meio do engarrafamento. Enquanto ela tenta mudar de pista e prestar atenção nos faróis, a criança chora e o celular toca sem parar. Além de chegar em casa, a mulher quer saber o que está acontecendo com o filho no banco de trás e atender a chamada – talvez seja urgente. O problema é que, entre uma distração e outra, pode ser que não dê tempo de frear.

A revista americana American Baby e o Safe Kids Worldwide, organização internacional que divulga informações sobre segurança infantil, anunciaram os resultados de uma pesquisa exclusiva sobre mães no trânsito. Eles descobriram que 10% das 2,4 mil entrevistadas já bateram o carro enquanto transportavam os filhos. Aqui no Brasil, infelizmente, não há dados específicos sobre pais ou mães, mas números do Ministério da Saúde mostram que acidentes de automóvel estão entre as três principais causas de morte acidental de crianças entre 0 e 9 anos.

Esses dados são de 2010, e a expectativa é que os números mudem com a adoção da lei das cadeirinhas, que entrou em vigor no mesmo ano. Mesmo assim, é papel do motorista fazer o melhor para evitar acidentes. Com base na pesquisa americana, CRESCER ouviu especialistas brasileiros para descobrir os cinco erros mais comuns que as mães cometem ao dirigir com as crianças e, claro, como evitá-los. Confira:

Preocupar-se com coisas demais enquanto dirige

“Tornou-se parte da nossa cultura não apenas dirigir, mas dirigir fazendo vinte outras coisas”, afirmou Kate Carr, presidente e CEO do Safe Kids Worldwide. Ok, ela está certa, mas há um pequeno detalhe biológico que não podemos desconsiderar: ser multi-tarefa é uma característica das mulheres, especialmente após o nascimento dos filhos. Os hormônios envolvidos na gravidez e no parto agem sobre as estruturas neurais, alterando a atenção e a memória. É por isso que elas conseguem fazer várias coisas ao mesmo tempo e guardar um monte de informações. No entanto, essa característica pode dar à mãe a sensação de que está sobrecarregada ou que não consegue direcionar seu foco para uma coisa só – por exemplo, prestar atenção no trânsito. Segundo o neurologista Rodrigo Schultz, do Instituto da Memória da Univerdade Federal de São Paulo, algumas coisas podem ajudar as mulheres a se concentrarem. Uma delas é se planejar e fazer sempre um check-list antes de entrar no carro. Assim, quando você começar a dirigir não precisa ficar se perguntando se colocou o cinto na criança, pegou as fraldas e trancou a porta de casa. Se estiver em uma rua movimentada e seu filho quiser conversar, explique que precisa se concentrar e que dará atenção em alguns minutos. Se possível, deixe algo com a criança para ela se entreter. Importante é evitar tirar os olhos do trânsito.

Mexer em celulares e tablets

De acordo com a Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia (Sbot), falar ao celular segurando o telefone é a principal distração no trânsito. Para as mães, o cenário não é diferente. A pesquisa americana revelou que 78% das entrevistadas falam ao telefone enquanto dirigem e 26% checam e-mails ao volante. Em uma enquete feita no Facebook da CRESCER, 48% das mães que responderam confessaram que sempre atendem o celular no volante, um hábito tão perigoso quanto dirigir alcoolizado. Por isso, da próxima vez que o celular tocar no carro, pense na segurança de todos. Se a ansiedade for muito grande, experimente colocar os aparelhos no modo silencioso e deixá-los dentro da bolsa.

Resolver problemas da criança com o carro em movimento

É instintivo. Quando percebemos algo de errado, o bebê chora ou os irmãos brigam, a reação imediata é olhar para o banco de trás, esticar os braços e tentar resolver o problema. O capitão Paulo Oliveira, chefe do setor operacional do Comando de Policiamento de Trânsito da Capital (SP), alerta que essa não é a melhor solução. “A gente sabe que com criança é complicado, nunca sabemos o que ela está aprontando ali atrás. Mas é importante não perder o foco no trânsito. Caso o motorista precise tomar alguma providência, deve estacionar em local seguro”. Ou seja, se você acha que aquele choro é mais do que uma manha ou sentiu que alguma coisa não vai bem com a criança, o ideal é parar o carro. Em caso de viagens longas, Alessandra Françóia, da ONG Criança Segura, recomenda que os pais façam uma pausa de hora em hora para evitar que as crianças fiquem irritadas.

Uso inadequado de equipamentos de segurança

Sim, o uso de equipamentos de segurança para as crianças virou lei, mas instalar os acessórios de forma incorreta pode ser tão ruim quanto não tê-los. Antes de mais nada, é preciso saber quais são esses equipamentos: para bebês de até 1 ano, o bebê conforto; para crianças de 1 a 4 anos, a cadeirinha; para crianças de 4 a 7, o assento de elevação. A partir dessa idade, o cinto de segurança sempre. Para evitar problemas, só compre produtos certificados pelo Inmetro e siga os manuais de instrução. Outra dica importante é não abrir exceções para as crianças. “Sempre que estiverem no carro, elas devem estar no equipamento adequado. Se você a levar uma vez no colo, é bem provável que da próxima vez ela rejeite a cadeirinha. Segurança não é um item negociável e a criança precisa entender as regras”, explica Alessandra. Quando parentes ou amigos estiverem no carro, peça para eles colocarem o cinto e darem o exemplo. Isso vai estimular o seu filho a sentar-se corretamente.

Esquecer que você também é gente

Atenção para esse dado assustador da pesquisa americana: as mães dormem, em média, menos horas que um caminhoneiro (5h20 contra 6h50, respectivamente). O maior problema das noites mal dormidas é a diminuição do reflexo, ou seja, do tempo de resposta a acontecimentos inesperados. Isso não significa que você deve aposentar o carro até conseguir dormir uma noite inteira, mas não seja tão dura com você mesma. Quando se sentir muito cansada, evite dirigir. Se aquela saída for realmente necessária, peça ajuda para o pai, avós, amigas - ou vá de táxi, levando a cadeirinha junto. Há também mães que não se sentem seguras com um bebê no carro. Se esse for o seu caso, procure alguém para acompanhá-la no trajeto e possa sentar no banco de trás para olhar seu filho. Afinal, dirigir com as crianças também não precisa virar um sacrifício!

Fonte: Revista Crescer

sábado, 23 de fevereiro de 2013

-ENTENDA O FUNCIONAMENTO DO ABS.

O ABS (Antilock Braking System) é um sistema de segurança ativa que evita que as rodas travem em frenagens de emergência – situação em que o veículo corre o risco de perder a aderência à pista e derrapar. As derrapagens estão entre os fatores que mais contribuem para a ocorrência de acidentes. Com o ABS, as rodas continuam com aderência à pista, o motorista mantém o controle sobre o veículo, sua estabilidade, e pode desviar de obstáculos mesmo pisando fundo no freio.

Para frenagens de emergência

Esse sistema eletrônico faz um monitoramento da rotação de cada roda, comparando-as com a velocidade do veículo. O ABS só entra em ação quando essa rotação da roda diminui muito em relação à velocidade do carro, indicando uma frenagem de emergência. O sistema envia sinais para que haja alternâncias muito rápidas entre alívio e pressão sobre os freios, que ocorre em frações de segundo – tempo suficiente para evitar que as rodas travem.

O ABS pode equipar também motos. Nas motocicletas o princípio é o mesmo dos automóveis, aplicando-se força normal e firme nos manetes de freio, há a distribuição eletrônica da intensidade de frenagem nas rodas traseira e dianteira evitando o travamento das rodas.

Veja mais sobre outros dispositivos:

ESP

Sistema de controle eletrônico de estabilidade, o ESP (Electronic Stability Program) mantém o veículo estável durante curvas muito rápidas e desvios bruscos. Ele atua nos freios dianteiros e traseiros de forma seletiva, corrigindo a trajetória do veículo. Um passo além em se tratando de segurança ativa, o ESP combina os recursos do ABS com um sistema de controle de tração (TCS), que evita que as rodas derrapem durante uma aceleração muito brusca.

EBD

O EBD (Electronic Brake Force Distribution) é um sistema que controla a distribuição da força de frenagem, aplicando em cada roda uma força de frenagem diferente, para compensar a distribuição das forças e equilibrar a estabilidade do veículo.

TCS

O TCS (Traction Control System) é um sistema de segurança ativa cuja função é impedir que as rodas percam a tração (girem em falso), reduzindo o torque enviado às rodas, evitando, assim, derrapagens ou perda de aderência com o solo.

PISE FUNDO NO PEDAL

Com um sistema convencional de frenagem, o motorista tem receio de pisar com toda a força no pedal do freio, numa situação de emergência, pois sabe que as rodas podem travar. Com o ABS, não funciona assim. Numa frenagem de emergência, pressione o pedal e mantenha a pressão sobre ele com força máxima – sem medo. Você pode vir a perceber um tremor do pedal, mas mantenha a pressão, até atingir a velocidade adequada para o desvio do obstáculo à frente. O tremor é característico do sistema ABS e acontece pela rápida variação na pressão do freio.

ABS NÃO EXCLUI CAUTELA

É importante ter em mente que velocidade tem limite. Não há recurso de segurança que salve vidas se houver um exagero no risco proporcionado por uma combinação entre excesso de velocidade e manobras perigosas.

Fonte: Boletim Técnico CESVI

sexta-feira, 22 de fevereiro de 2013

-MUDANÇA EM SEMÁFORO PODE GARANTIR DIREITO DE DALTÔNICOS À CNH.


Começou a tramitar no Senado um projeto que garante o direito de obter a Carteira Nacional de Habilitação (CNH) às pessoas que têm discromatopsia ou daltonismo, deficiência que dificulta a identificação das cores. 

O Projeto da senadora Ana Amélia (PP-RS) estabelece formatos diferentes para os focos luminosos dos semáforos. De acordo com o PLS 9/13, nos semáforos destinados aos veículos, a luz vermelha teria o formato quadrado, a amarela, triangular e a verde, circular.

Segundo a senadora, a disposição do Conselho Nacional de Trânsito (Contran) que impõe a candidatos à direção de veículos a capacidade de identificar as cores “é injusta e desnecessária”.


O projeto dá o prazo de um ano para que pelo menos 50% dos semáforos estejam adequados e de dois anos para a adequação total. “A colocação de adesivos com formatos geométricos em semáforos já existentes tornaria o custo baixo”, diz Ana Amélia. O PLS 9/13 encontra-se  na CCJ e, se aprovado, deve seguir para a Câmara dos Deputados.

Ana Amélia explica que resgatou proposta do ex-deputado Fernando Gabeira — que, sem tempo hábil para a apreciação, acabou arquivada na Câmara — e acrescentou modificação da forma das luzes também “no semáforo de regulação que contenha mensagens de direção controlada, de direção livre ou de controle ou faixa reversível”.

quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013

-CERVEJA CONSIDERADA SEM ÁLCOOL TAMBÉM PODE INCRIMINAR MOTORISTAS.



Desde que surgiu a Lei Seca, em 2008, muitos motoristas passaram a se cuidar ao sair para as festas. O medo de ser pego em alguma blitz na volta para casa aumentou. Em dezembro do último ano, ela passou a ser mais rigorosa e a fiscalização se intensificou. A multa aumentou de R$ 957,65 para R$ 1.915,30, além da retenção do veículo e da habilitação. Ainda, dependendo do estado de embriaguez, o motorista pode ser preso em flagrante. A diversão ficou comprometida, dirigir depois de beber pode dar uma dor de cabeça maior que a de uma simples ressaca.

Uma alternativa encontrada por muita gente foi trocar as cervejas tradicionais, pelas sem álcool. O sabor é praticamente o mesmo e o motorista, consciente, não se sente diferente dos amigos que bebem todas. Os cuidados não são à toa, já que, além da multa, acidentes podem ser evitados e vidas podem ser salvas. De acordo com o chefe de operações regional sul da Polícia Rodoviária Federal (PRF), Alcides Garcia, não há limite seguro para dirigir após beber. “O organismo de cada pessoa assimila o álcool de forma diferente. Uma pessoa que ingere certa quantidade de bebida pode não ficar bêbada e outra, com a mesma quantidade, pode sentir os efeitos”, ressalta.

Nem toda cerveja sem álcool, é sem álcool

Muitas pessoas podem ingerir cerveja sem álcool e estarem certas de que não serão pegas no teste do bafômetro. Porém, essa não é uma realidade. Antes de comprar a cerveja, as pessoas devem estar atentas a embalagem e verificar se realmente ela não possui álcool. Isso porque a legislação brasileira considera sem álcool as cervejas que possuem graduação abaixo de 0,5% da substância.

Há algum tempo não era obrigatória a divulgação do percentual, mas, em 2012 o Ministério Público Federal começou a acionar cervejarias para alterações de rótulos de forma a garantir alguma diferenciação entre zero e pouco álcool.

Se for a alguma festa e depois dirigir, certifique-se de que a cerveja sem álcool possua uma graduação de 0% da substância. Caso contrário, mesmo bebendo cerveja considerada sem álcool, você pode ser preso em uma blitz. “O motorista deve ser consciente. Se ele tomar várias cervejas sem álcool, mas que possuem um baixo teor da substância, a quantidade acumulada desse baixo teor pode ser acusada no bafômetro e, mesmo o condutor afirmando que bebeu cerveja sem álcool, será enquadrado na Lei Seca. O aparelho é aprovado pelo Inmetro e o que ele acusar será oficial. Mas volto a frisar que isso varia de organismo para organismo”, salienta Garcia.

Consumo mantém-se regular

Mesmo com o rigor da Lei Seca, o consumo de cerveja sem álcool se mantém regular. De acordo com o gerente comercial da Bebidas Nuernberg, Douglas Nuernberg, as vendas são boas mas não registraram aumento nos últimos anos. “Houve um aumento na comercialização de cerveja sem álcool quando surgiu a lei que proibia a venda de bebidas alcoólicas nos estabelecimentos às margens das rodovias federais. Depois desse aumento se manteve constante. Mesmo com a mudança da Lei Seca, recentemente não houve outro aumento na comercialização desse produto”, saliente ele.

Confira a graduação alcoólica de algumas cervejas consideradas sem álcool comercializadas no Brasil

Bavaria sem álcool – 0,5%
Nanny State – 0,5%
Opa Bier – 0,5%
Erdinger Sport – 0,39%
Crystal sem álcool – 0,0%
Itaipava zero álcool – 0,0%
Líber – 0,0%

Fonte: A tribuna net

quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013

-CALÇADO IMPRÓPRIO PODE RESULTAR EM MULTA E ATÉ CAUSAR ACIDENTES.



O ato de dirigir exige atenção, cuidado e preparação. Antes de sair de casa, o condutor deve verificar a documentação do veículo, o estado de manutenção, as suas próprias condições para dirigir e se está com o calçado adequado para esta ação. Apesar de muitos não perceberem a importância deste ato, a utilização inadequada de calçados ao dirigir pode colocar em risco a segurança do trânsito e trazer multa aos motoristas.

"Calçados que não se fixam aos pés, como chinelos, e os saltos altos podem comprometer a segurança e aumentar o risco de acidentes", explica Elaine Sizilo, especialista em trânsito e consultora do Portal. Alguns tipos de saltos, como por exemplo, o princesa, anabela e stiletto, podem provocar acidentes, já que os saltos limitam a flexão do tornozelo e prejudicam a sensibilidade, impedindo que o calcanhar encoste no chão. “A motorista pode perder a estabilidade na troca dos pedais e correr o risco de enroscar o solado no tapete do veículo”, diz Sizilo.

Outros vilões da direção são os chinelos de dedo, tamancos ou qualquer outro calçado que não tenha suporte atrás dos calcanhares. Os sapatos de bico fino também não são adequados, pois se enroscam com maior facilidade nos pedais.

O Artigo 252 do Código Brasileiro de Trânsito prevê multas para quem dirigir usando qualquer tipo de calçado que não se firme nos pés. Desta forma, são proibidos chinelos e sandálias que não possuam tiras fixas nos calcanhares ou sapatos de salto alto e tamancos, que podem se enroscar nos pedais do veículo.

Se o condutor for flagrado pela fiscalização com um calçado que não esteja de acordo com as normas de trânsito será multado em R$ 85,13 e acumulará quatro pontos na habilitação, infração considerada de gravidade média. Segundo Sizilo, a prevenção nesse caso é deixar um tênis ou calçado apropriado dentro do carro.

terça-feira, 19 de fevereiro de 2013

-TECNOLOGIA FACILITAM O TRABALHO DO MOTORISTA.

Há uma revolução tecnológica acontecendo na indústria automobilística. E ela oferece muito mais do que aplicativos para transmissão de rádio via internet ou para ativar o Facebook com comandos de voz.

Para atrair os que pensam primeiro na segurança, algumas montadoras estão achando novas respostas para a pergunta: "Será que existe algum outro lugar onde se possa colocar um airbag?" Sistemas de visão noturna, semelhantes aos usados pelos militares para detectar inimigos no escuro, estão aparecendo nos segmentos de luxo. E para atender às normas mais rígidas de economia de combustível, estão surgindo sistemas de transmissão com até nove marchas.

No momento, poucos clientes podem encomendar esses recursos. Mas o que começa como uma novidade cara, opcional, destinada a reforçar a marca em um carro de luxo, muitas vezes acaba migrando para o mercado mais amplo, já que o preço das tecnologias está invariavelmente em queda. Eis aqui uma amostra das novas tecnologias que chegam às revendedoras este ano.

Cinto de segurança inflável

As montadoras e as fornecedoras de tecnologias de segurança, tais como a sueca Autoliv, desenvolveram um cinto diagonal com airbag embutido. Nos Estados Unidos, a Ford Motor Co. foi a primeira a introduzir essa tecnologia, no Explorer 2011. Agora, a Mercedes-Benz vai oferecer o cinto com airbag no seu novo sedan Classe S.

Embora os cintos tradicionais, de cintura e de ombro, evitem milhares de mortes por ano, eles também podem causar lesões graves nos órgãos, nos músculos e na coluna, principalmente em choques violentos. O cinto inflável se destina a reduzir esses riscos. Os sistemas tradicionais de airbag, acoplados ao volante e em outros lugares do carro, usam um gás quente para inflar rapidamente durante uma colisão. Mas para evitar queimaduras, o cinto com airbag usa um gás frio para inflar a almofada de proteção.

Para enxergar no escuro

Em todo o mundo, os reguladores de segurança estão cada vez mais focados nos acidentes com veículos motorizados envolvendo pedestres — e isso está estimulando o desenvolvimento de novos sistemas para ajudar o motorista a enxergar o pedestre antes que seja tarde demais.

BMW usa câmera infravermelha para alertar sobre obstáculos à frente
Mais de 4.000 pedestres morrem por ano nos EUA ao serem atingidos por um veículo. Quase 70.000 ficaram feridos em acidentes desse tipo em 2011, segundo dados do governo. E muitos desses acidentes ocorrem à noite.

Este ano, a montadora alemã BMW AG está lançando uma tecnologia de "farol dinâmico" que utiliza uma câmera infravermelha, montada atrás da grade dianteira do carro, para captar imagens da rua ou estrada à frente. O software pode distinguir o contorno de uma pessoa (ou animal) e enviar um sinal aos faróis do carro para iluminar aquela figura, ajudando a evitar uma colisão. O sistema também mostra um alerta na cabine, projetando o ícone de uma pessoa dentro de um triângulo amarelo, em uma tela no painel ou no pára-brisa.

Crie seu próprio painel

Em modelos da Lexus, cada motorista poderá escolher que informação quer no painel.

Antigamente o painel continha apenas mostradores estáticos, com botões e medidores mecânicos. Agora, as montadoras estão descartando esses mostradores e adotando uma tela programável, que pode mostrar mais informações e permite ao motorista personalizar a aparência do painel na "cabine de comando".

O novo modelo Lexus IS F-Sport, que deve sair em junho, usa uma tela de película fina, com transistores, e um tacômetro (que mede as RPMs) com agulha em movimento, criando assim uma mescla entre o tradicional e o novo. A tecnologia foi adaptada do carro esporte "estrela" da Lexus, o LFA. Acionando um controle na roda de direção, o motorista pode fazer com que o mostrador grande, no centro do painel, se mova para a direita, revelando um display de tela plana que pode ser personalizado para dois usuários diferentes. "Podemos mudar o idioma, trocar as milhas por quilômetros por hora", e mostrar rotas e outras informações para o trajeto, diz Bill Camp, da divisão de treinamento da Lexus.

Engate a nona!

As exigências governamentais cada vez mais estritas para a eficiência energética levaram as montadoras a acrescentar mais marchas na transmissão.

Transmissão com nove marchas

Quem não se lembra de quando a maioria dos carros tinha quatro velocidades de transmissão? Agora, o Grupo Chrysler LLC informa que vai introduzir uma caixa de câmbio de nove velocidades, projetada para caber em um carro relativamente pequeno, de tração dianteira.

A ZF Friedrichshafen AG, empresa alemã que fabrica a caixa de transmissão de nove velocidades, informa que pode aumentar a economia de combustível em 10% a 16% em comparação com a transmissão de seis velocidades, sobretudo porque o maior número de engrenagens consegue manter o motor na "marcha ideal", girando o mais lentamente possível para permanecer em uma determinada velocidade.

O desafio que essa transmissão apresenta reside sobretudo no software que controla as mudanças de marcha numa transmissão automática. Se estas forem muito frequentes, o motorista pode sentir que o carro está constantemente engatando outra marcha, e não rodando suavemente. Se as mudanças forem muito poucas, a economia de combustível não se concretiza.

Direção por computador

Tradicionalmente, dirigir um carro envolve uma série de conexões mecânicas que levam o volante nas mãos do motorista a direcionar o movimento das quatro rodas. O novo carro de passageiros Q50 da Infiniti, que substitui a atual série G no segmento de luxo da Nissan Motor Corp., orgulha-se de ser o primeiro a usar o chamado sistema "direção por fios" , que troca esses elementos mecânicos por um sistema totalmente eletrônico.

Seus proponentes dizem que um sinal eletrônico pode ser mais rápido do que uma conexão mecânica para transmitir os movimentos do motorista às rodas no pavimento. Segundo a Infiniti, se o sistema eletrônico falhar, há um sistema mecânico na retaguarda que manterá o carro sob controle.

A direção totalmente eletrônica é parte de uma série de tecnologias de bordo do Q50, incluindo controle de cruzeiro avançado e freio movido a radar, que permite ao motorista assumir o controle quando a estrada é cheia de curvas e divertida para se dirigir, mas também deixa que o carro assuma grande parte das tarefas em viagens de rotina.

Fonte: The Wall Street Journal

segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013

-DIRIGINDO COM AIRBAG.

Muita gente acha que o airbag, sozinho, faz milagres. Aí pode correr à vontade e cometer outras imprudências, que as bolsas de ar estarão lá para salvar vidas. Mas não é bem assim.

Aliás, o airbag, sozinho, pode até ser perigoso. Para começar, ele sempre (sempre!) deve ser usado em conjunto com o cinto de segurança. O cinto é o dispositivo de retenção mais eficaz na prevenção de lesões aos ocupantes. Quando o carro tem airbag, o cinto age para adequar o contato da pessoa com a bolsa no momento ideal – ou seja, quando o airbag estiver totalmente inflado.

Se o contato do ocupante com o airbag ocorrer antes da hora certa, por conta da falta do cinto, a chance de um ferimento grave é muito grande. Isso porque a violência do choque pode ser enorme. Os airbags são bolsas de ar que se expandem em milissegundos, um “piscar de olhos”. Imagine algo explodindo a 300 km/h contra seu corpo... É mais ou menos o que pode acontecer se você estiver sem o cinto de segurança nesse momento.

É por isso também que a recomendação de não colocar os pés no painel do veículo (muito passageiro gosta de viajar assim) é ainda mais importante quando o carro tem airbags. Há um risco elevado de uma fratura nas pernas e em outras partes do corpo.

Chances de sobrevivência

Confira a variação das chances de sobrevivência em um acidente potencialmente fatal, segundo o National Highway Traffic Safety Administration (NHTSA). Você vai ver como o cinto de segurança é indispensável.

  DISPOSITIVO  


CHANCES DE SOBREVIVÊNCIA


Somente com o airbag


12%


Somente com o cinto de segurança


45%


Com cinto de segurança e airbag


51%


Faça a coisa certa

• Utilize o cinto de segurança de maneira correta. Só assim seu airbag vai ter a eficiência que você espera.

• Não cole a cara na direção. O airbag vai acabar atingindo-o antes do momento certo. O condutor deve se posicionar, no mínimo, a 25 centímetros do volante. O passageiro dianteiro, no mínimo, a 40 centímetros do painel.

• Não transporte criança no banco dianteiro. O airbag não foi feito para ela, e o choque pode ser muito forte para sua estrutura corporal.

• Nunca apoie os pés sobre o painel. Você não vai querer o airbag pressionando suas pernas contra o seu tórax.

Fonte: CESVI Bras

quinta-feira, 14 de fevereiro de 2013

-MAIORIA DOS ACIDENTES SÃO CAUSADOS POR IMPRUDEÊNCIA E CANSAÇO.

No primeiro carnaval de tolerância zero ao álcool, caiu o número de acidentes nas estradas brasileiras. O balanço parcial da polícia Rodoviária Feral mostra que o número de mortos aumentou em alguns estados por causa do excesso de velocidade e imprudência dos motoristas.

Um grave acidente aconteceu na BR 040, que liga o Rio de Janeiro a Belo Horizonte. O acidente foi em uma pista simples, em uma reta onde, segundo a polícia, é pequeno o número de acidentes.

Um homem, três mulheres e a filha de uma delas, de dois anos, morreram na hora. Eles tinham passado o carnaval em Búzios e voltavam para casa em comboio com um grupo de amigos.

O cochilo em um posto a beira da estrada pode ter sido insuficiente. A Polícia Rodoviária suspeita que o motorista dormiu ao volante. “Trinta e cinco por cento dos óbitos registrados ate o momento se devem em decorrência de colisões frontais, que é o acidentes mais grave que acontece”, diz Adilson Sousa, inspetor da Polícia Rodoviária Federal.

Para diminuir o número de acidentes, esse carnaval foi o primeiro com tolerância zero para o álcool. Foram usados 1.200 bafômetros em testes realizados nas estradas federais.

Com o aumento da fiscalização, diminuiu em mais de 30% o número de pessoas presas por dirigir embriagadas. Mesmo assim, 338 motoristas foram presos em flagrante.

Um balanço parcial da Polícia Rodoviária mostra que caiu o número de acidentes nos três primeiros dias de carnaval. No ano passado, 130 pessoas morreram nesse período. Este ano foram 97. Em alguns estados, a imprudência e o excesso de velocidade mataram mais que no ano passado.

Em Minas Gerais, o número de mortos subiu de 15 para 18 nos três primeiros dias de carnaval. No Rio Grande do Sul, aumentou de oito para doze. Em um dos acidentes, quatro pessoas da mesma família morreram quando o carro se chocou de frente com um caminhão.

O flagrante de um dos acidentes mais graves em Minas Gerais mostra uma carreta, que estava com velocidade acima do permitido, segundo a polícia rodoviária. Tombando em uma curva, o motorista invade a pista contrária e bate em um ônibus, na estrada que liga Belo Horizonte a Vitória. Ele morreu e 11 passageiros do ônibus ficaram feridos.

O balanço final da Polícia Rodoviária Federal inclui os acidentes da Quarta-Feira de Cinzas. Por isso, os números serão divulgados na quinta-feira (14).

Fonte: Jornal Hoje