terça-feira, 31 de dezembro de 2013

-PREVIDÊNCIA BUSCA COOPERAÇÃO PARA REDUZIR DESPESAS COM ACIDENTES.


Acidentes de trânsitoO Ministério da Previdência Social apresentou durante reunião do Conselho Nacional da Previdência Social, dados sobre o impacto dos acidentes de trânsito no setor e as ações em curso para a redução dessas despesas. Até o primeiro semestre deste ano, foram registradas quase 30 mil mortes no trânsito contra mais de 60 mil ocorridas no ano passado. Em 2002, o total chegou a quase 47 mil, conforme dados da Seguradora Líder, que administra o Dpvat (seguro obrigatório).

No ano passado, seguros por invalidez permanente foram pagos para mais de 352 mil pessoas – em 2002, 33 mil solicitaram o benefício.

Para o secretário de Políticas de Previdência Social, Leonardo Rolim, o que se avalia é que, até em função da evolução da medicina, do atendimento mais rápido dos acidentados, foi possível evitar muitas mortes. “Ao evitar as mortes, temos maior número de pessoas com sequelas. Pessoas que antes morriam hoje conseguimos salvar e, por isso, vê-se um grande aumento de seguros por invalidez permanente.” Apenas no primeiro semestre deste ano, mais de 215 mil seguros foram pagos.

Sobre as indenizações pagas pelo Dpvat para assistência médica, Rolim explicou que isso ocorre apenas nos casos em que os acidentados não foram tratados pelo Sistema Único de Saúde (SUS) ou por algum plano de saúde e precisou pagar tratamento particular. Em 2013, já foram pedidos mais de 54 mil ressarcimentos. No ano passado, foram quase 95 mil pedidos – em 2002, esse número foi de pouco mais de 61 mil, verificando-se um baixo crescimento.

“A cada ano, a invalidez permanente vai tendo um peso maior no total de seguros pagos. Por faixa etária, em 2001, 82% dos mortos e acidentados com invalidez por acidentes de trânsito estavam na faixa etária de 18 a 64 anos, pessoas em idade ativa, ou seja, pessoas que receberiam benefícios por um longo período e trabalhadores que deixariam de contribuir [para a Previdência]. Do ponto de vista previdenciário, é preocupante”, disse Rolim.

De acordo com a Previdência, a estimativa de custo dos acidentes de trânsito no Regime Geral da Previdência Social este ano está em torno de R$ 12 bilhões para quase 1 milhão de beneficiários.

Segundo Rolim, a Previdência não tem informações muito precisas sobre os acidentes de trânsito, já que não havia um indicador específico para isso na classificação dos benefícios pagos pelo Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). Ele informou que a Previdência começou a fazer esse trabalho em 2011, inicialmente para estimar os impactos, depois, para recolher mais informações e, por último, para procurar medidas capazes de reduzir as despesas por acidentes de trânsito.

O secretário disse que a Previdência está buscando cooperação com as fontes de informação sobre os acidentes de trânsito, como as polícias rodoviárias, o Departamento Nacional de Trânsito (Denatran), o Ministério da Saúde e a Seguradora Líder, para identificar melhor esses casos e entrar com ações regressivas. São em ações que, quando é identificado o culpado pelo acidente, ele poderá ter de  ressarcir os cofres públicos pelos benefícios pagos às vítimas.

“Isso serve tanto como medida de prevenção quanto para recuperação de recursos, já que, cobrando do culpado pelo acidente o que foi gasto pela Previdência, as pessoas vão pensar mais antes de correr tanto risco no trânsito”, afirmou Rolim.

A Previdência também trabalha para reabilitação integral dos acidentados, de modo que se reduza o número de aposentadorias por invalidez permanente e o trabalhador volte ao mercado e continue a contribuir.

O secretário destacou ainda a participação do Ministério da Previdência e do INSS no Conselho Nacional do Trânsito (Contran), no Comitê Nacional de Trânsito e em outras ações para fortalecer o trabalho de prevenção dos acidentes. Rolim citou o Programa Vida no Trânsito, do Ministério da Saúde, e disse que “a educação é o principal mecanismo das atividades de prevenção”.

Fonte: EBC 

segunda-feira, 30 de dezembro de 2013

-GOVERNO DIVULGA LISTA COM RODOVIAS MAIS PERIGOSAS.

Rodovias mais perigosasO Governo Federal divulgou uma lista com os 100 trechos mais perigosos de rodovias do Brasil. Uma ação integrada com estados e municípios deve intensificar a fiscalização nos pontos detectados pela PRF (Polícia Rodoviária Federal).


A operação faz parte do Parada – Um Pacto pela Vida, lançado pelo governo brasileiro em resposta à decisão da ONU (Organização das Nações Unidas) de reduzir em 50% o número de mortes no trânsito no mundo, durante a década de 2011 a 2020.

A atuação de fiscalização integrada será empregada com a realização de blitz nas vias que servem de acesso aos trechos. Desde o início da Operação Rodovida os números de mortes diminuíram, considerando também o aumento da frota de veículos no Brasil.

A taxa de mortes em 2010/2011 foi de 13,5 para cada grupo de um milhão de veículos. Já em 2011/2012, essa taxa foi de 10,6 na mesma proporção comparativa. Na edição seguinte, a taxa atingiu 10,2 mortes para o mesmo grupo de veículos. Na série histórica, a redução é de 24,5%, mesmo com a frota saltando de 64,8 milhões de veículos, em 2010, para 81,7 milhões em 2013.

Fiscalização

O Departamento da Polícia Rodoviária Federal, órgão ligado ao Ministério da Justiça, prevê mais de 1.130 ações de fiscalização, que se concentram nos períodos de final de ano, férias e Carnaval. A PRF adquiriu 920 novos veículos por cerca de R$ 140 milhões, a maioria deles será utilizada durante a Operação Rodovida. Mais 130 radares móveis também serão empregados na operação, com um investimento de R$ 800 mil.

Os 100 trechos mais perigosos foram definidos tendo como base o índice de gravidade de todas as ocorrências que aconteceram nas rodovias federais em 2013. O índice de gravidade é baseado em estudos do Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada) e da PRF, e define o custo social das ocorrências no trânsito – possui três modalidades que avaliam a gravidade dos acidentes, atribuindo uma pontuação. A ocorrência sem vítima recebe um ponto, a com feridos contabiliza cinco e a com vítima fatal chega a 25. A pontuação independe da quantidade de pessoas envolvidas no acidente e ajuda a PRF a definir os trechos mais problemáticos e concentrar as ações de fiscalização.  

sexta-feira, 27 de dezembro de 2013

-USO DE BICICLETAS ELÉTRICAS PASSA A SER REGULAMENTADO PELO CONTRAN.


Uso de bicicletas elétricasA partir de agora, o uso das bicicletas elétricas conta com nova regulamentação do Conselho Nacional de Trânsito (Contran). De acordo com o documento, os veículos estão dispensados de licenciamento e podem trafegar em ciclovias e ciclofaixas, tal como as bicicletas comuns.

Publicada semana passada no Diário Oficial da União, a resolução 465 estabelece em 20 km/h a velocidade limite para o tráfego desses veículos nas vias exclusivas e até 6 km/h em áreas de circulação de pedestres. Quando em vias urbanas, a bicicleta elétrica poderá usar o acostamento ou bordo.

Cabe agora aos órgãos de trânsito dos municípios regulamentar os detalhes da medida. Procurada pela Reportagem, a Companhia de Engenharia de Tráfego de Santos (CET) informou que estuda a melhor forma para cumprir o que consta na norma.

Pedal

De acordo com a regulamentação do Contran, são bicicletas elétricas aquelas que não possuem acelerador e cujo funcionamento do motor ocorre apenas quando o condutor pedalar. O dispositivo também desliga automaticamente quando a velocidade for superior a 25 km/h.

“Do jeito que estava regulamentada anteriormente, a bike elétrica poderia ser caracterizada como ciclomotor”, explica o diretor executivo da Associação Brasileira dos Fabricantes de Bicicleta (Abraciclo), José Eduardo Gonçalves.

Para pilotar o ciclomotor o condutor precisa da Autorização para Conduzir Ciclomotor (ACC) e também de licenciar o veículo. Segundo Gonçalves, até então esses eram os entraves para que o veículo caísse no gosto do brasileiro.

“Entre investir dinheiro em obter uma ACC muitos preferiam fazer o procedimento para a Carteira Nacional de Habilitação categoria A, para motocicletas”, compara.
Por isso, o mercado de fabricantes está sorrindo à toa, apostando em um crescimento de vendas. Uma das empresas brasileiras do ramo, a Dafra informou, por meio de nota, que já começou a produzir os veículos segundo a determinação do Contran.

A montadora ressaltou que as bicicletas colocadas no mercado antes da medida precisam apenas de substituição da manopla (peça de apoio das mãos localizada no guidão). Para isso, disponibilizará em concessionárias e assistências técnicas um kit de adequação.

Diferenças

Além de exigir licença do veículo e habilitação específica do condutor, há outros detalhes que distinguem a bicicleta elétrica do ciclomotor. A primeira tem potência de até 350 watts. A segunda supera essa potência e possui acelerador. “Andar na bicicleta elétrica é como pedalar com um empurrãozinho”, define José Eduardo Gonçalves, diretor executivo da Associação Brasileira dos Fabricantes de Bicicleta (Abraciclo).

Fonte: A Tribuna

quinta-feira, 26 de dezembro de 2013

-VEJA QUAIS CARROS E VERSÕES AINDA NÃO TÊM AIRBAG E FREIO ABS DE SÉRIE.

Carros sem airbagA partir de 1º de janeiro, itens serão obrigatórios em todos os carros novos. G1 pesquisou nos sites das montadoras as fichas dos mais vendidos.

A obrigatoriedade de duplo airbag e freios ABS em todos os carros novos foi mantida para o ano que vem, após o ministro da Fazenda, Guido Mantega, chegar a dizer que o percentual de veículos com esses itens poderia ser escalonado. Assim, veículos que não se adequarem deverão sair de linha.

O G1 levantou nos sites das montadoras, nos últimos dias 18, 19 e 20, como são ofertados os 50 modelos mais vendidos neste ano, de acordo com o último ranking da Federação Nacional dos Distribuidores de Veículos Automotores (Fenabrave), entidade que representa as concessionárias de veículos.

Três deles não possuem airbag e ABS nem como opcionais (quando se paga a mais para tê-los), assim como a Kombi: é o caso do Fiat Mille (antigo Uno), do Volkswagen Gol G4 (geração anterior) e do Renault Clio.

Outros modelos, mesmo de faixas mais caras, disponibilizam airbag e ABS só como opcional.

Cabe às montadoras decidir se eles serão adaptados à regra ou não serão mais oferecidos assim a partir de 1º de janeiro. A exigência do Conselho Nacional de Trânsito (Contran) é que, a partir dessa data, todos os carros saiam de fábrica com airbag duplo frontal (para motorista e ocupante do banco do carona) e o sistema de freios ABS, que impede que as rodas travem.

Veja modelos e versões que ainda não têm airbag e ABS: (entre os 50 carros mais vendidos, segundo a Fenabrave, e conforme o site das montadoras)

Volkswagen Gol G4 (geração antiga, que permanece à venda)

Preço: a partir de R$ 25.760

Airbag duplo: não tem

Freios ABS: não tem.

Fiat Mille

Preço: a partir de R$ 22.540

Airbag duplo: não tem

Freios ABS: não tem.

Palio Fire

Preço: a partir de R$ 24.570

Airbag duplo: opcional

Freios ABS: opcional

O pacote com airbag e ABS custa R$ 1.691 e é válido para todas versões.

Fiesta Rocam

Preço: a partir de R$ 27.917

Airbag duplo: opcional

Freios ABS: opcional

Disponíveis nos pacotes SE Plus 1.0 (R$ 30.990) e SE Plus 1.6 (R$ 34.990).

Fiat Siena EL

Preço: a partir de R$ 29.870

Airbag duplo: de série

Freios ABS: opcional (R$ 616).

Hyundai HB20

Preço: a partir de R$ 33.295

Airbag duplo: de série

Freios ABS: no 1.0, é de série na versão Confort Style, que custa R$ 39.395 e traz mais itens no pacote, como faróis de neblina; no 1.6 é de série.

Renault Sandero

Preço: a partir de R$ 28.690

Airbag duplo: opcional

Freios ABS: opcional 

Versão de entrada, Autentique, não conta com os itens. Estão disponíveis a partir da versão Expression 1.0, de R$ 35.690, que traz também direção hidráulica e ar, além de outros elementos.

Chevrolet Classic

Preço: a partir de R$ 25.740

Airbag duplo: opcional

Freios ABS: opcional

Itens somente aparecem juntos no pacote PDA, de R$ 5 mil, que também traz outros itens, como desembaçador do vidro traseiro, ar condicionado e direção hidráulica.

Chevrolet Celta

Preço: a partir de R$ 25.240

Airbag duplo: opcional

Freios ABS: opcional

Itens somente aparecem nas versões 4 portas. Para a versão LT (a partir de R$ 28.490), estão disponíveis no pacote R8G, de R$ 2.300, que traz outros itens, como direção hidráulica e ar-condicionado. São de série na Advantage (R$ 32.190).

Toyota Corolla

Preço: a partir de R$ 60.820

Airbag duplo: de série

Freios ABS: versão XLi de entrada (R$ 60,8 mil) não tem. Disponível de série a partir da versão GLi, que custa a partir de R$ 63.520.

Renault Duster

Preço: a partir de R$ 51.350

Airbag duplo: de série

Freios ABS: versão de entrada 1.6 (R$ 51,3 mil não tem). De série a partir da versão Expression 1.6, de R$ 54.250, em pacote que traz outros itens, como iluminação intrena traseira e para-choque superior na cor da carroceria.

Honda Fit

Preço: a partir de R$ 49.900

Airbag duplo: de série Freios ABS: de série a partir da versão LX (R$ 52.890). Versão de entrada CX (a partir de R$ 49.900) não tem.

Hyundai HB20S

Preço: a partir de R$ 38.995

Airbag duplo: de série

Freios ABS: versão de entrada Confort Plus (R$ 39 mil) não tem o item. Está presente a partir da opção Confort Style (R$ 42.095), que também traz faróis de neblina no pacote.

Ford Fiesta Rocam Sedan

Preço: a partir de R$ 29.490

Airbag duplo: opcional

Freios ABS: opcional Versões S 1.0 (R$ 29,5 mil), SE 1.0 (R$ 32,5 mil) e SE 1.6 (R$ 36,5 mil) não têm. Itens disponíveis nas versões SE Plus 1.0 (R$ 33.490) e SE Plus 1.6 (R$ 37.490), que também trazem itens como computador de bordo, faróis de neblina, entre outros.

Renault Clio

Preço: a partir de R$ 24.450

Airbag duplo: não tem

Freios ABS: não tem.

Honda City

Preço: a partir de R$ 50.990

Airbag duplo: de série

Freios ABS: de série a partir da versão LX (R$ 60.450). Versão de entrada DX (a partir de R$ 50.990) não tem.

Ford Ka

Preço: a partir de R$ 24.200

Airbag duplo: versões S (R$ 24,2 mil e SE R$ 26,7 mil) não têm. Item presente na versão SE Plus de R$ 28.600, que também traz rodas de alumínio no pacote.

Freios ABS: não tem.

Nissan March

Preço: a partir de R$ 27.690

Airbag duplo: de série

Freios ABS: versões 1.0 (R$ 27,7 mil) e 1.0 S (R$ 32,9 mil) não tem. Disponível em todas versões com motores 1.6 (a partir de R$ 35.990).

Volkswagen Kombi

Preço: a partir de R$ 47.580

Airbag duplo: não tem

Freios ABS: não tem.

Fonte: Revista Auto Esporte

terça-feira, 24 de dezembro de 2013

-CONHEÇA AS NFRAÇÕES E EVITE MULTAS EM 2014.

Conheça as infraçõesPenalidades chegam a R$ 957,70 com possibilidade de apreensão do veículo e detenção por até 6 meses

O ano novo está próximo. O verão já chegou e, com ele, aquela vontade de pegar a estrada. Viajar, visitar os amigos ou um simples passeio de final de semana, tudo vira motivo para deixar a cidade e sentir o gosto da liberdade. Mas, você conhece todas as infrações de trânsito que afetam os condutores de carro e motocicletas?

O princípio é o mesmo para ambos. São quatro tipos de infrações, segundo o Departamento Estadual de Trânsito  de São Paulo: Leve (multa de R$ 53,20 e perda de 3 pontos na CNH, Carteira Nacional de Habilitação), Médias, (multa de R$ 86,13 e perda de 4 pontos), Graves (multa de R$ 127,69 e perda de 5 pontos) e gravíssima (multas entre R$ 191,54 e R$ 957,70 e perda de 7 pontos).
O problema é que, dentro dessas divisões, existem infrações que, muitas vezes, não são lembradas pelos motoristas, como, por exemplo, buzinar prolongadamente entre às 6 e 22 horas, dirigir com o braço para fora ou com apenas uma mão e conduzir veículos em mau estado de conservação. O último item vem ligado à retenção do veículo. Confira abaixo as principais infrações e fique esperto nas estradas. 

Infrações leves - 3 pontos - Multa de R$ 53,20

- Usar luz alta em via iluminada
- Prolongadamente entre 22 e 6 horas
- Ultrapassar veículos em cortejo
- Conduzir sem portar documentos obrigatórios (retenção do veículo)
- Estacionar afastado mais de 50 cm da calçada

Infrações médias - 4 pontos - Multa de R$ 86,13

- Dirigir com fone de ouvido ou celular
- Parar por falta de combustível (remoção do veículo)
- Ultrapassar veículos em cortejo.
- Estacionar a menos de 5 metros da esquina
- Dirigir com uma só mão
- Dirigir com o braço do lado de fora
- Estacionar na contra mão
- Excesso de Velocidade até 20% acima da rodovia 

Infrações graves - 5 pontos - Multa de R$ 127,69

- Conversão a direita ou esquerda proibida
- Veiculo sem acionar limpador de para brisa na chuva (retenção do veículo)
- Motorista ou Passageiro sem cinto de segurança (retenção do veículo)
- Estacionar na calçada (retenção do veículo)
- Estacionar em fila dupla (retenção do veículo)
- Não transferir o veículo em 30 dias
- Não manter distância lateral ou  frontal
- Seguir veiculo urgência (Bombeiro, Ambulância, Polícia)
- Conduz. veículo em mau estado de conservação (retenção do veículo)
- Veiculo expelindo fumaça ou gás nível superior ao permitido (retenção do veículo)
- Conversão em locais proibidos
- Não dar seta para conversão
- Ultrapassar pelo acostamento
- Transitar em marcha a ré em trechos longos ou com perigo
- Estacionar viadutos / túneis / pontes (remoção do veículo)
- Ultrapassar veiculo em fila ou sinal
- Farol desregulado ou luz alta (retenção do veículo)

Infrações gravíssimas - 7 pontos - Multas de R$ 191,54 a R$ 957,70

- Dirigir sem ser habilitado (apreensão do veículo)
- Dirigir com CNH Cassada ou suspensa (apreensão do veículo)
- Dirigir com CNH vencida a mais de 30 dias (apreensão do veículo)
- Dirigir sem óculos obrigatório (retenção da CNH, retenção do veículo)
- Dirigir sob efeito de álcool ou outro entorpecente (cassação da CNH, retenção do veículo, remoção do veículo, suspensão do direito de dirigir, detenção de 6 meses a 3 anos)
- Entregar veículo a pessoa sem condições (retenção do veículo)
- Transportar criança sem proteção (retenção do veículo)
- Dirigir ameaçando pedestres (retenção do veículo, retenção da CNH, suspensão do direito de dirigir)
- Promover ou participar de competição, exibição, rachas e demonstração de perícia (susp. do direito de dirigir, apreensão do veículo, remoção do veículo, cassação da CNH, detenção de 6 a 3 meses)
- Velocidade acima de 50% da máxima permitida (apreensão do veículo, remoção do veículo, suspensão do direito de dirigir, retenção de CNH)
- Não prestar socorro à vítima (suspensão do direito de dirigir, suspensão do direito de dirigir, retenção de CNH, detenção de 6 a 3 meses)
- Estacionar na pista das estradas (remoção do veículo)
- Transitar pela contra mão em vias de sentido único
- Transitar pela calçada, ciclovia, etc
- Retorno proibido
- Avançar sinal vermelho
- Não dar preferência pedestre na faixa
- Passageiro no compartimento carga (apreensão do veículo, retenção do veículo)
- Conduzir moto sem capacete (suspensão do direito de dirigir, retenção de CNH)
- Passageiro da moto sem capacete (suspensão do direito de dirigir, retenção de CNH)
- Conduzir moto com farol apagado (suspensão do direito de dirigir, retenção de CNH)
- Transpor bloqueio policial (apreensão do veículo, remoção do veículo, suspensão do direito de dirigir, retenção de CNH)
- Não  reduzir velocidade perto de escola, etc.
- Veículo sem placa ou licenciamento (apreensão do veículo)
- Dirigir/exibir manobra perigosa (remoção do veículo)
- Não dar passagem a Bombeiros, Ambulância
- Ultrapassar pela contramão, etc
- Bloquear via com o veículo (apreensão do veículo, remoção do veículo)

segunda-feira, 23 de dezembro de 2013

-HONDA LISTA DICAS PARA VIAGENS SOBRE DUAS RODAS.

Viagens de moto
Comprometida com a segurança no trânsito e atuante na conscientização de motociclistas de todo o Brasil, a Moto Honda da Amazônia, com o apoio do CETH (Centro Educacional de Trânsito Honda), preparou um guia básico de segurança para tornar as viagens de férias sobre duas rodas ainda mais prazerosas e tranquilas.

O que deve ser verificado

A primeira coisa é ter sempre à mão o Manual do Proprietário, o qual traz todas as informações sobre os componentes da motocicleta e as revisões necessárias antes de seguir viagem. Além disso, as concessionárias Honda oferecem, gratuitamente, a inspeção de 21 itens de qualquer motocicleta da marca. Realizada em apenas uma hora, a avaliação identifica eventuais problemas, como folgas no manete da embreagem, regulagem de corrente de transmissão e desgaste dos freios e pneus. É só entrar em contato com a concessionária mais próxima e agendar o atendimento.

Antes de curtir a viagem, também é importante estar atento à revisão dos seguintes itens:

Pneus: a calibragem deve estar de acordo com as especificações do Manual do Proprietário. Em alguns modelos, a pressão dos pneus deve ser maior caso a viagem seja realizada com “garupa”, compensando o peso extra sem perda de aderência. Também é importante verificar se há objetos presos nas rodas, como pregos e cacos de vidros ou se as mesmas estão com algum raio quebrado.

Lubrificação: caso o nível do óleo esteja abaixo do indicado, é necessário preencher ou efetuar a troca, bem como substituir os filtros de óleo e de ar periodicamente. O sistema de transmissão também deve receber atenção, com a limpeza e nova lubrificação de corrente, coroa e pinhão. Aconselha-se realizar esse processo também sempre que a motocicleta for usada em estradas de terra.

Freios: os cabos devem estar regulados e lubrificados. No caso dos hidráulicos, deve-se checar o nível do fluído. Se estiver abaixo do ideal pode ser sinal de desgaste excessivo das pastilhas ou de vazamento, fazendo-se necessária a inspeção imediata.

Elétrica: verificar se todas as luzes estão funcionando perfeitamente (freios, piscas, lanterna, farol e painel), para garantir a visibilidade e segurança do motociclista e das pessoas do entorno. O mau funcionamento da parte elétrica é considerado infração média, segundo o Código de Trânsito Brasileiro, e pode ser multado.

Motociclista consciente

Não só a motocicleta precisa estar preparada para enfrentar as estradas. O motociclista precisa ter conhecimento dos equipamentos, acessórios e técnicas de pilotagem necessários para uma viagem segura. Confira algumas dicas do gerente do CETH, José Terwak.

Acessórios: é importante verificar se o capacete está dentro do prazo de validade e, ao utilizá-lo, se certificar de que o mesmo está bem adaptado, sem folgas ou sobras, e a viseira limpa e sem riscos. Recomenda-se também o uso de roupas claras, com fácil identificação pelos outros condutores. Calças e jaquetas de material resistente são indispensáveis, assim como botas e sapatos que protejam os pés, luvas e capas de chuva.

Pilotagem: principalmente nas estradas, onde as velocidades são mais altas, é fundamental que o motociclista se mantenha dentro do ângulo de visão dos outros motoristas, evitando os ângulos em que eles não conseguem enxergar a motocicleta (ponto cego), mesmo com o retrovisor.

“Na estrada é importante alertar, antecipadamente, os demais condutores sobre a intenção de manobra. Dessa forma, eles podem prever uma possível reação e evitar acidentes. Durante a pilotagem, manobras como ultrapassagens devem ser realizadas com rapidez e firmeza, sem desrespeitar os limites de velocidade. Acredite na sinalização da rodovia. Ela pode te ajudar e garantir a sua segurança. Também é importante nunca exceder as próprias habilidades, mantendo uma velocidade compatível com o percurso e condições do trânsito. E lembre-se, se beber, não pilote”, explica Terwak.

Recomenda-se, ainda, uma parada a cada 90 minutos para movimentar os músculos, com o objetivo de diminuir a fadiga e o cansaço gerados pelo vento. Seguindo todas essas orientações e respeitando o próximo, o motociclista poderá desfrutar da verdadeira sensação de liberdade de viajar sobre duas rodas.

Fonte: Tribuna do Norte

sábado, 21 de dezembro de 2013

PREIDENTE ALEGA QUE A LEI AUMENTARIA CUSTOS DE PEDÁGIO E DE TRANSPORTES.

  A presidente Dilma Rousseff vetou integralmente o projeto de lei 785/2011, que obrigava as concessionárias de rodovias federais a construírem pontos de apoio para os caminhoneiros descansarem. A proposta valeria apenas para os futuros contratos. No veto, a Presidência diz que foram ouvidos os ministérios dos Transportes, da Fazenda e do Planejamento, que se manifestaram contrários à matéria.

“Considerando a natureza técnica que a matéria apresenta, mostra-se mais adequado avaliar a melhor solução de acordo com as especificidades de cada projeto de concessão rodoviária, não sendo recomendável o tratamento do tema em nível legal”, afirma a justificativa do veto publicada no Diário Oficial de 12 de dezembro.

Segundo o texto, a lei “levaria a aumento dos gastos na concessão e consequente aumento de tarifas de pedágio e custos gerais de transporte, sem garantia de proporcional ganho para o usuário, já que não são ponderadas as necessidades concretas da rodovia concedida”.

A Presidência alega ainda que a obrigatoriedade, ainda que não seja aplicada a contratos vigentes, “pode gerar efeitos em processos de concessão em curso, o que levaria à necessidade de revisão dos parâmetros relativos ao equilíbrio econômico-financeiro.

Fonte: Revista Carga Pesada

quinta-feira, 19 de dezembro de 2013

-MINISTÉRIO DA SAÚDE SE OPÕE A EXAME PARA DETECTAR DROGAS EM MOTORISTAS.

Teste para detectar drogas
Contran se reúne nesta quarta e pode analisar resolução que obriga teste. Pasta sustenta que não há evidências de que medida reduzirá acidentes

O Conselho Nacional do Trânsito (Contran) se reúne nesta quarta-feira (18) e deve analisar pedido feito pelo Ministério da Saúde para derrubar uma resolução que obriga motoristas de ônibus, caminhões e carretas a fazerem exames toxicológicos. Documento obtido pelo G1 mostra que a pasta não vê evidências científicas de que a medida reduzirá os acidentes de trânsito associados ao uso de drogas. A reunião começa às 9h.

No dia 5 de dezembro, foi publicada no Diário Oficial a resolução que torna obrigatório o exame para detecção do uso de drogas no momento de tirar ou renovar as habilitações das categorias C, D e E. Conforme a norma, clínicas especializadas começariam a fazer o exame a partir de junho.

O exame detecta o uso de drogas em até seis meses anteriores e identifica substâncias como crack, maconha, anfetamina e cocaína. O teste pode ser feito com um fio de cabelo, um pedaço de unha ou pele.

Para pedir a revisão da resolução, o Ministério da Saúde se baseou na nota técnica número 21/2013, elaborada pela pasta, que questiona a efetividade da medida. O documento argumenta que a causa de acidentes é o uso durante a condução de veículos, e que o exame de larga janela, como é chamado o que detecta em longos períodos anteriores à sua realização, não flagra o uso somente no momento da condução e sim em outros momentos, que não é considerado crime.

"Portanto, vincular a habilitação de motoristas à realização de exames desta natureza [...] não identifica o risco imediato do motorista profissional de dirigir sob a influência de drogas e outras substâncias psicoativas, nem proporciona medidas de intervenção imediata", justifica o documento. “Há de se restringir a detecção de eventual uso de drogas no período médio de 6 horas, caracterizando o uso e o risco imediato do condutor na via”, completa a nota.

O ministério avalia ainda que o exame feito com o fio de cabelo, "tem alta possibilidade de contaminação pelo ambiente gerando falsos positivos". A pasta defende o uso do exame de urina, que não é invasivo e permite identificar o uso recente de drogas.

Por meio de nota, o Contran informou que o pedido de revisão do Ministério da Saúde só chegou depois da resolução já publicada no Diário Oficial e, por isso, que só deve ser avaliado na reunião desta quarta-feira. A pauta não é divulgada com antecedência, mas o assunto está na pauta dos temas que estão para ser analisados em reuniões futuras.

O órgão salientou também que o texto foi aprovado com apenas um voto contrário, o do Ministério da Saúde. Também fazem parte do conselho representantes do Departamento Nacional de Trânsito (Denatran), e dos ministérios da Justiça, Defesa, Transportes, Educação, Ciência e Tecnologia, Meio Ambiente e Cidades.

Já o Ministério da Saúde informou por nota que o pedido de revisão foi protocolado no dia 28 de novembro, antes da publicação no Diário Oficial. A pasta justifica que o pedido tem o objetivo de discutir alternativas de teste "de forma imediata durante a fiscalização nas vias e rodovias". "Dessa forma podemos identificar que o motorista está dirigindo sob efeito de drogas", defendeu.

A pasta justificou ainda que com a periodicidade de cinco anos (prazo para renovação da habilitação), "não é possível identificar o efeito imediato da substância psicoativa associado à condução". E classificou como "alto" o custo para implementação da medida. Cada exame pode chegar a custar R$ 500.

Fonte: Globo.com

quarta-feira, 18 de dezembro de 2013

-CÂMARAS VÃO FLAGRAR MOTRISTAS INFRATORES NAS ESTRADAS.

Câmeras nas rodoviasEssa é uma das principais medidas da operação de prevenção de acidentes no fim de ano que o governo anunciará na segunda-feira

O governo quer ampliar o uso de câmeras das concessionárias de estradas para flagrar motoristas cometendo infrações de trânsito e aplicar multas. Essa é uma das principais medidas da operação de prevenção de acidentes no fim de ano que será anunciada nesta segunda-feira, 16. A medida deverá ser aplicada nas rodovias paulistas.

"Deve ajudar muito, porque quando a pessoa sabe que está sendo monitorada, que recebe multa, ela fica mais cuidadosa", disse à reportagem a ministra-chefe da Casa Civil, Gleisi Hoffmann, que comandou na sexta-feira, 13, uma reunião para tratar dos detalhes da operação. Ela informou que o governo federal fará uma reunião com as concessionárias nos próximos dias para tratar do assunto.

A ideia é que a Polícia Rodoviária Federal tenha acesso às imagens que chegam aos centros de controle das rodovias concedidas. Com base nelas, é possível identificar veículos fazendo ultrapassagem perigosa ou trafegando pelo acostamento, por exemplo. As informações são passadas para os agentes na rodovia, que aplicam as multas.

Hoje, as câmeras já são utilizadas para aplicar punições aos motoristas em 44 trechos que são de responsabilidade do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT). "Nós queremos mais trechos, por isso queremos os recursos das concessionárias", disse a ministra.

O DNIT informou que tem 2.696 equipamentos eletrônicos espalhados em todo o País. O principal deles é o radar fixo, também chamado de discreto, que fica nas áreas rurais e flagra motoristas em excesso de velocidade. Nas áreas urbanas, há lombadas eletrônicas que facilitam a travessia da via pelos pedestres, além de alguns equipamentos contra avanço de sinal vermelho.

O governo considera que os pontos críticos de acidentes em estradas estão localizados em quatro Estados: Santa Catarina, São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro. Os números mostram que 27% deles ocorrem em trechos urbanos, com maior ocorrência em 68 municípios.

Para esses pontos considerados críticos, a operação prevê um reforço de ações da Polícia Rodoviária Federal, do DNIT e até da rede de saúde, que deve estar preparada para atender às emergências. Gleisi informou que o trabalho é feito em articulação com os governos estaduais e municipais.

A operação especial começa amanhã, 17, e termina no dia 31 de janeiro. Ela será reiniciada em 21 de fevereiro, prosseguindo até o dia 9 de março, no período do carnaval.

Obs: Para quem pensa que Floriano-PI e Barão de Grajaú-MA ficarão de fora estão completamente enganados. Infelizmente terá que ser assim.

Fonte: Exame.com

terça-feira, 17 de dezembro de 2013

-SIMULADOR ENTRA EM VIGOR EM 2014 E MUDANÇA ATINGIRÁ NOVOS MOTORISTAS.

Simulador em 2014 nas autoescolas
Está previsto para que no início de 2014 entre em vigor em todo Brasil a obrigatoriedade de aulas em simuladores para obtenção da Permissão para Dirigir (PPD).
Estes aparelhos procuram simular várias situações que ocorrem diariamente no trânsito de forma que, não coloque em risco o aluno aprendiz. Algo semelhante a um videogame. A simulação na prática de direção veicular será realizada em equipamentos homologados pelo Denatran, sob a fiscalização dos órgãos executivos estaduais de trânsito e do Distrito Federal.

Carga Horária
Segundo Sérgio Sandrin, do Centro de Formação de Condutores Formula 1, de Fernandópolis, em São Paulo, “a carga horária obrigatória para a conclusão deste curso será de cinco aulas de 30 minutos com conteúdo didático, como conceitos básicos de condução, marchas, aprendizado de circulação em avenidas, curvas, estradas, vias de tráfego, regras de segurança, congestionamento e em situações climáticas e de risco, como chuva, vento e granizo”.

Os futuros condutores só poderão utilizar o simulador após o cumprimento da carga relativa às aulas teóricas, e antes da realização do exame teórico. As aulas serão ministradas pelo instrutor de trânsito, que deverá acompanhar e supervisionar de perto cada candidato. O equipamento poderá ter o seu uso compartilhado por uma ou mais autoescolas.
Mudanças e o Efeito no Bolso do Consumidor
Para a implantação do simulador nas autoescolas, foi necessária alterações na Resolução Contran nº 168/2004, que institui as normas e procedimentos para a formação de condutores de veículos automotores e elétricos, e na Resolução Contran nº 358/2010, que trata de procedimentos de credenciamento de instituição ou entidades publicas ou privadas voltadas ao aprendizado de candidatos e condutores.

Ainda segundo Sandrin, a medida afetará diretamente no bolso de quem pretende obter a licença de habilitação. “O efeito de tudo isto o consumidor sentirá no bolso, pois se trata de aparelhagem cara e de alto custo de manutenção, ocasionando um aumento de 20% a 30% no valor do processo de habilitação”, afirma. Para quem pretende começar 2014 habilitado e sem gastar muito dinheiro a dica é procurar as autoescolas antes da chegada dos simuladores.

Fonte: Região Noroeste